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Rússia quer aumentar parceria com ditaduras da América Latina

A nova diretriz de política externa da Rússia, publicada nessa sexta-feira (30/3), prevê parcerias com Cuba, Nicarágua e Venezuela

atualizado

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Kremlin Press Office / Handout /Anadolu Agency via Getty Images
presidentes da Venezuela Nicolas Maduro e da Rússia Vladimir Putin
1 de 1 presidentes da Venezuela Nicolas Maduro e da Rússia Vladimir Putin - Foto: Kremlin Press Office / Handout /Anadolu Agency via Getty Images

Após sete anos, a Rússia atualizou as diretrizes de política externa do país e afirmou que pretende fortalecer os laços com os regimes de Cuba, Nicarágua e Venezuela. A nova atualização foi publicada nessa sexta-feira (30/3) pelo Kremlin.

De acordo com o documento, o principal ponto da política exterior russa para a América Latina e Caribe é o apoio de estados “sob pressão dos Estados Unidos e seus aliados”, buscando garantir a soberania e independência por “meio da promoção e expansão da segurança, cooperação militar e técnico-militar”. O Brasil também foi citado um potencial parceiro para o governo de Vladimir Putin.

A nova diretriz foi publicada dias após Rússia e Nicarágua anunciarem um acordo de cooperação nuclear, alegando que o objetivo é a utilização de energia atômica para fins pacíficos.

Principal ameaça

Para a nova política externa da Rússia, os Estados Unidos representam a ameaça mais grave contra a segurança nacional e a paz internacional por, junto de países aliados, ser o “principal inspirador, organizador e executor da agressiva política antirrussa”.

A classificação dos norte-americanos como os principais inimigos dos russos acontece em um momento de escalada na tensão diplomática entre os dois países, que explodiu após o início da guerra na Ucrânia. 

De acordo com o Kremlin, a nova política externa prevê o uso da força contra possíveis agressões contra a Rússia. “As disposições do conceito assumem que as medidas antirrussas de estados hostis serão consistentemente e, se necessário, severamente reprimidas”, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em entrevista à agência estatal Ria Novosti.

Lavrov informou que o novo conceito deve guiar a política externa da Rússia nos próximos “quatro ou seis anos”.

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