Rússia nega ter bombardeado cidade histórica de Palmira, na Síria
Ataques ocorreram um dia dia após o diretor-geral da Síria advertiu sobre perigo de destruição de antiguidades
atualizado
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A Rússia negou ter bombardeado posições do Estado Islâmico na cidade histórica de Palmira, como foi divulgado pelas agências de notícias da Síria.
Os ataques aéreos, relatados pela mídia estatal síria, ocorreram um dia depois que o diretor-geral de antiguidades e museus da Síria advertiu que Palmira e suas antiguidades de valor inestimável estavam em perigo de destruição completa pelo grupo extremista muçulmano sunita.
Os ataques tinham como alvo os esconderijos dos militantes e em torno da cidade síria, destruindo 20 veículos blindados, três depósitos de munições e três lançadores de foguetes, disse a agência de notícias. Não houve relatos de qualquer dano nas ruínas antigas de Palmira.
Ativistas contra o governo de Bashar al-Assad, presidente da Síria, afirmaram que 15 civis foram mortos no bombardeio. Os números não puderam ser confirmados.
Um porta-voz do ministério de Defesa da Rússia chamou as alegações do ataque do país em Palmira como “uma total mentira”.
“Nossa aviação na Síria não opera ao redor de áreas povoadas.. ou ao redor de monumentos arquitetônicos”, informou o porta-voz Igor Konashenkov, em Moscou.