Rússia nega plano de ataque cibernético: “Banditismo estatal dos EUA”
Na tarde de segunda-feira (21/3), os EUA emitiram um alerta para que grandes empresas tomassem mais cuidado com segurança de rede
atualizado
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A Rússia rebateu a acusação dos serviços de inteligência norte-americanos de que promoveria ataques cibernéticos contra instituições públicas e empresas dos Estados Unidos.
Segundo publicação da agência governamental russa RIA, o Kremlin, sede do governo russo, negou a investida digital e subiu o tom contra o governo norte-americano.
“A Rússia, ao contrário de muitos países ocidentais e dos Estados Unidos, não se envolve em banditismo a nível estatal”, frisou o Kremlin.
Na tarde desta segunda-feira, os EUA emitiram um alerta para que grandes empresas elevassem sua segurança de rede, de olho em possíveis ataques cibernéticos russos.
Na segunda-feira (21/3), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que há risco de a Rússia realizar ataques cibernéticos contra o país em resposta às sanções pela guerra na Ucrânia.
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Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden pediu que empresas privadas reforcem a segurança tecnológica.
“Faremos tudo no nosso poder para defender a nação e responder aos ciberataques. Mas a realidade é que grande parte da infraestrutura essencial da nação é controlada e operada pelo setor privado, que deve agir para proteger os serviços críticos dos quais todos os americanos dependem”, ressaltou.
A Casa Branca recomendou que as empresas adotem o uso de autenticação de dois fatores para dificultar o acesso dos hackers aos sistemas e verifiquem se os programas usados estão devidamente atualizados.
O governo americano também orientou que as companhias mantenham cópias de seus arquivos fora da rede.
Rússia atacada
Na semana passada, a Rússia afirmou ter sofrido o maior ataque cibernético já registrado no país. O atentado digital sofrido em meio à guerra na Ucrânia é, segundo o governo russo, três vezes mais agressivo que o último grande ataque registrado.
O Kremlin, sede do governo russo, não deu detalhes sobre o caso, mas afirmou que sites estatais, da transportadora Aeroflot e do banco Sberbank tiveram interrupções ou problemas de acesso.