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Rússia exige participar de investigação sobre ex-espião

Os laços entre os dois países atingiram seu pior momento desde a Guerra Fria

atualizado

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta terça-feira (13/3) que Moscou apenas poderia cooperar com a investigação do Reino Unido sobre o envenenamento de um ex-espião se Londres enviar uma amostra da substância em questão e permita que agentes russos tenham acesso ao caso.

Os laços entre os dois países atingiram seu pior momento desde a Guerra Fria e a Rússia recebeu um prazo até o fim desta terça-feira (13), para oferecer uma explicação para o envenenamento de Sergei Skripal e de sua filha Yulia. A premiê britânica, Theresa May, foi quem anunciou o prazo. Caso ele não seja cumprido, o governo britânico ameaça retaliar.

Na segunda-feira (12), May disse ao Parlamento em Londres que o pai e a filha foram envenenados na semana passada por um agente nervoso disponível em grau militar da classe Novichok. Trata-se de uma mortífera arma química desenvolvida na União Soviética nos anos 1970 e 1980. Ela disse ser “altamente provável” que a Rússia esteja por trás do episódio.

“Claro que ouvimos o ultimato feito em Londres”, disse Lavrov, segundo a agência Interfax. “Nós já divulgamos um comunicado dizendo que isso é tudo sem sentido. Não temos nada a ver com isso.”

O ministro disse que Moscou cooperará “caso o Reino Unido cumpra suas obrigações legais internacionais”, por meio da Convenção de Armadas Químicas. Lavrov disse que o país que produz uma substância banida tem dez dias para responder a ter acesso à substância. A Interfax informou nesta terça-feira que o embaixador britânico foi convocado para o Ministério das Relações Exteriores russo.

O ataque ocorrido em Salisbury, cidade de 45 mil habitantes no sudoeste da Inglaterra, deixou a premiê britânica pressionada para impor sanções contra o Kremlin. O governo do Reino Unido já foi acusado pela imprensa e pela oposição de responder de maneira fraca a episódios suspeitos de atividade russa no país, particularmente o assassinato em 2006 de Alexander Litvinenko, ex-agente da inteligência russa e um crítico do Kremlin. Fonte: Dow Jones Newswires.

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