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Rússia enviou 100 mil soldados à fronteira com a Ucrânia, dizem EUA

O porta-voz das Forças Armadas dos EUA, John Kirby, disse acreditar que o presidente russo, Vladmir Putin, está se “dando opções”

atualizado

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Divulgação/Max Technologies
Tropas russa na fronteira da Ucrânia
1 de 1 Tropas russa na fronteira da Ucrânia - Foto: Divulgação/Max Technologies

Os Estados Unidos informaram, por meio de coletiva de imprensa, que a Rússia continua enviando soldados para a região da fronteira com a Ucrânia. O país presidido por Vladmir Putin trava embate diplomático com a Ucrânia.

“Continuamos observando, inclusive nas últimas 24 horas, capacidades adicionais que chegam de outras partes da Rússia até a fronteira com Ucrânia e Belarus”, disse o porta-voz das Forças Armadas dos EUA, John Kirby. Durante o esclarecimento, Kirby também disse que cerca de 100 mil soldados russos estão no local.

“Também vemos sinais de que outros grupos táticos estão a caminho. A cada dia ele [Vladmir Putin] se dá mais opções, a cada dia fortalece suas capacidades, a cada dia continua desestabilizando o que já é uma situação muito tensa”, completou o porta-voz.

Por ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), os Estados Unidos enviaram cerca de 3 mil soldados para “tranquilizar” os aliados do flanco oriental da Otan, mas descartou a realização de eventuais operações.

Bolsonaro na Rússia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) está com viagem marcada para Moscou, na Rússia, prevista para o dia 14 de fevereiro.

Representantes do governo dos Estados Unidos, porém, expressaram às autoridades brasileiras que acreditam que esse é um momento impróprio para uma aproximação entre Bolsonaro e o presidente da Rússia, Vladmir Putin.

De acordo com fontes, a cautela dos americanos foi apresentada em conversas entre membros dos dois governos, apesar de não ter sido discutida oficialmente no contato telefônico entre o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o chanceler Carlos França.

Em contraponto da proposta de Blinken de uma “resposta forte” do Brasil diante de uma nova agressão da Rússia à Ucrânia, a França defendeu uma solução diplomática.

Nessa quarta-feira (9/2), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse acreditar que não há riscos na ida do chefe do Executivo brasileiro.

“É uma questão de quebra de braço entre a Rússia e as potências ocidentais, e o Brasil não tem nenhuma participação nisso. O presidente Jair Bolsonaro está viajando a convite do presidente Putin. É um momento de aumentar nossas relações econômico-comerciais”, disse o general, em entrevista à CNN Brasil.

Crise internacional

No domingo (6/2), o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, declarou que a Rússia poderia invadir a Ucrânia a qualquer momento.

“Estamos na janela. A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia, ou pode ser daqui a algumas semanas, ou a Rússia pode optar por seguir o caminho diplomático”, declarou Sullivan ao programa Fox News Sunday.

“Acreditamos que há uma possibilidade muito clara de que Vladimir Putin ordene um ataque à Ucrânia”, disse o assessor a outro programa, da ABC.

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