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Rússia e Ucrânia libertam 220 soldados capturados em troca de Ano Novo

Do total, 140 militares capturados são do Exército da Ucrânia, enquanto outros 82 pertencem às tropas da Rússia

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capital da Ucrania, kiev destruída pela guerra - metropoles
1 de 1 capital da Ucrania, kiev destruída pela guerra - metropoles - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Rússia e Ucrânia realizaram, neste sábado (31/12), uma troca de mais de 220 soldados capturados desde o início do conflito no Leste Europeu, que perdura por 10 meses.

Do total, 82 soldados são russos libertos pela Ucrânia, enquanto 140 militares ucranianos voltarão ao país natal após serem libertados.

A prática de troca de prisioneiros da guerra tem sido recorrente entre os países do Leste Europeu.

Bombardeios

Neste sábado, a Rússia intensificou os bombardeios contra a Ucrânia e deixou pelo menos um morto e dezenas de feridos, segundo autoridades ucranianas. Mais de 70 mísseis foram lançados de navios e aeronaves, provocando explosões na capital Kiev e em vários outros pontos do país.

Este é o segundo grande ataque com mísseis coordenado por forças russas em três dias. A ofensiva da Rússia danificou um hotel no centro de Kiev, além de um prédio residencial em outro distrito. Um jornalista japonês estava entre os feridos e foi levado ao hospital, segundo o prefeito da capital, Vitali Klitschko.

A Rússia tem atacado a infraestrutura vital na Ucrânia desde outubro, com mísseis e drones, causando apagões de energia e outros problemas de serviços básicos para milhões de pessoas, que convivem com o frio intenso durante o inverno no hemisfério norte.

“Desta vez, o ataque de mísseis em massa da Rússia mirou deliberadamente áreas residenciais”, escreveu o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, no Twitter, após o ataque.

“O criminoso de guerra Putin ‘comemora’ o Ano-Novo matando pessoas”, completou o chanceler, reforçando o pedido para que a Rússia seja retirada de seu assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Estado de alerta

O Ministério da Defesa da Ucrânia defendeu que, “a cada novo ataque com mísseis contra a infraestrutura civil, mais e mais ucranianos estão convencidos da necessidade de lutar até o colapso completo do regime de Putin”.

Governadores de distritos em todo o território ucraniano reforçaram toques de recolher na noite de Ano-Novo, impossibilitando as comemorações de Réveillon em espaços públicos. Autoridades estaduais reforçaram alertas nas redes sociais pedindo que os cidadãos respeitem as restrições por motivos de segurança.

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