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Rússia disparou 160 mísseis de curto alcance contra Kiev, afirma EUA

De acordo com o Ministério da Defesa russo, 74 instalações militares ucranianas foram destruídas até o momento, incluindo 11 bases aéreas

atualizado

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Rússia bombardeia a Ucrânia com mísseis; Kiev diz que invasão é total
1 de 1 Rússia bombardeia a Ucrânia com mísseis; Kiev diz que invasão é total - Foto: Reprodução

O governo dos Estados Unidos afirma que a Rússia disparou ao menos 160 mísseis de curto alcance contra Kiev, capital ucraniana e coração do poder do país.

O balanço foi apresentado por um militar norte-americano e as informações foram divulgadas pelo canal de notícias CNN Internacional.

A Ucrânia contabiliza 57 mortos e 169 feridos após bombardeios provenientes da Rússia e iniciados na madrugada desta quinta-feira (24/2). As informações foram divulgadas por agências internacionais de notícias.

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
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Ataque com mísseis

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

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Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

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BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à Ucrânia

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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

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Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feira

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CRIMEIA, RÚSSIA - 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

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Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Embaixada da Rússia em Brasília

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Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia

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Segundo dados preliminares fornecidos pelo Ministério da Defesa do país, o governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão.

Os bombardeios russos se intensificaram nas últimas horas e as tropas já se aproximam de Kiev. Além disso, os militares tomaram o controle da região onde ficava a usina radioativa de Chernobyl.

O governo ucraniano preocupa-se, sobretudo, com um depósito de resíduos nucleares que existe no local. Chernobyl sofreu um grave desastre nuclear em abril de 1986.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, 74 instalações militares ucranianas foram destruídas até o momento, incluindo 11 bases aéreas.

Um assessor da presidência da Ucrânia afirmou que o Aeroporto Militar de Hostomel foi ocupado por forças russas. O terminal fica a cerca de 23 quilômetros da capital Kiev.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que destruiu 83 alvos na Ucrânia, segundo a agência russa de notícias Interfax.

Com a aproximação das tropas militares russas, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, determinou toque de recolher. A medida vigora das 22h às 7h, e os residentes da cidade precisam portar documentos de identidade para locomoção durante o período de recolhimento.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

Arte mostra a fronteira da Rússia e a Ucrânia pontuando as áreas dos dois países, as províncias separatistas e áreas bombardeadas - Metrópoles

Repercussão

presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou ajuda financeira para a segurança da Ucrânia e fez novas ameaças ao presidente russo, Vladimir Putin. Esta é a primeira manifestação pública do líder norte-americano após o início dos bombardeios no Leste Europeu.

Nesta quinta-feira (24/2), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Biden garantiu que a Rússia será penalizada e impôs novas sanções econômicas. “A agressão de Putin vai custar muito à Rússia”, iniciou.

Sanções

Em pronunciamento, transmitido ao vivo de Bruxelas, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, afirmou que o bombardeio é “tolo” e que essa é uma violação internacional inadmissível por parte do presidente russo, Vladimir Putin.

“É um ataque contra seres humanos. A União Europeia e seus aliados condenam a Rússia. Continuaremos a enviar ajuda humanitária, financeira e militar para a Ucrânia”, frisou.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que o bloco prepara um novo pacote de sanções econômicas contra a Rússia. A ideia inicial é dificultar o acesso do país a capitais financeiros estrangeiros e restringir a indústria de tecnologia.

“Putin ordenou ações atrozes contra um país soberano, um povo inocente. O que está em jogo é a ordem. Putin traz a guerra de volta à Europa. O povo russo não quer essa guerra.”

Os ataques

invasão russa ocorreu na madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta à população sobre um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.

Na Ucrânia, há registros de ataques vindos da Bielorrússia e Crimeia, região anexada pela Rússia. Militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia.

Putin alertou para que nenhum outro país interfira na ofensiva russa na região separatista da Ucrânia. “Quem tentar interferir ou criar ameaças para o nosso país e nosso povo deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentadas na história.”

Na manhã desta quinta-feira, uma segunda onda de mísseis teria atingido a Ucrânia. O governo ucraniano fala em oito mortos e diz que está respondendo aos ataques.

 

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