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Rússia começa “batalha de Donbass” com grande ofensiva na Ucrânia

As tropas de Vladimir Putin deflagraram na manhã desta segunda-feira (18/4) a nova fase da guerra com bombardeio maciço no leste ucraniano

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Misseis disparados pela Ucrânia contra a Rússia após invasão - Metrópoles
1 de 1 Misseis disparados pela Ucrânia contra a Rússia após invasão - Metrópoles - Foto: Getty Images

O governo ucraniano afirmou que a Rússia enfim lançou uma grande ofensiva militar contra alvos no leste do país, região onde se concentram os separatistas pró-russos. As tropas de Vladimir Putin teriam usado mísseis de longo alcance nos bombardeios mais recentes, fato que está sendo chamado pelo governo de Volodymyr Zelensky de “batalha de Donbass”, região ao leste do país onde estão localizadas Donetsk e Luhansk, que se autoproclamaram independentes pouco antes do início da invasão russa da Ucrânia.

A Rússia está aumentando os ataques a fábricas de armas, ferrovias e outros alvos de infraestrutura em toda a Ucrânia, para desgastar a capacidade do país de resistir.

“Esta manhã, ao longo de quase toda a linha de frente das regiões de Donetsk, Luhansk e Kharkiv, os ocupantes tentaram romper nossas defesas”, disse o secretário do Conselho de Segurança, Oleksiy Danilov, na televisão estatal.

O Estado-Maior da Ucrânia, espécie de comando das Forças Armadas, relatou o início da ofensiva.

“A Rússia continua a formar unidades militares adicionais na Crimeia ocupada e na fronteira de Rostov Oblast”, divulgou em comunicado.

O chefe de gabinete presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, afirmou que “a segunda fase da guerra começou”. Ele pediu confiança. “Acredite em nosso exército, ele é muito forte”, escreveu Yermak no Telegram.

Mais ataques

Mais de 300 mísseis, segundo o Exército de Vladimir Putin, foram disparados. Lviv e Lugansk registraram mortes. Kharkiv, Zaporizhzhia, Donetsk e Dnipro sofreram bombardeios.

O governador regional de Lviv, Maksym Kozytsky, confirmou que sete pessoas morreram no ataque e 11 ficaram feridas, três em estado crítico. Uma delas é criança.

No Telegram, ele acusou Putin de “ter perdido a cabeça” e de cometer “deliberadamente um genocídio contra o povo ucraniano”.

Quatro civis morreram na região de Lugansk enquanto tentavam fugir. O grupo estava em um carro na cidade de Kreminna.

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De acordo com o governador da região, pelo menos seis pessoas morreram no ataque russo
Conselheiro presidencial disse que ataque russo a Lviv acertou construções civis
Ataque de mísseis russos a Lviv, na Ucrânia
Fumaça é vista no horizonte de Lviv, nesta segunda-feira (18/4)
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Cenas de destruição após cinco mísseis russos atingirem a cidade de Lviv, na Ucrânia

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De acordo com o governador da região, pelo menos seis pessoas morreram no ataque russo

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Conselheiro presidencial disse que ataque russo a Lviv acertou construções civis

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Ataque de mísseis russos a Lviv, na Ucrânia

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Fumaça é vista no horizonte de Lviv, nesta segunda-feira (18/4)

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O Ministério da Defesa da Rússia, em comunicado divulgado pela agência russa de notícias Tass, afirma que atacou 315 alvos ucranianos.

As forças russas confirmam que os sistemas de defesa aérea foram usados ​​para derrubar dois caças MiG-29 e um avião SU-25.

Segundo o ministério, as tropa destruíram armas e equipamentos militares ucranianos com mísseis Iksander.

Pelo menos 16 instalações militares ucranianas foram atingidas, incluindo cinco postos de comando, um depósito de combustível e três depósitos de munição.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. Nesta segunda-feira (18/4), a guerra completa 54 dias.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Putin, que havia prometido trégua a Kiev, voltou a bombardear a capital.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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