1 de 1 Imagem colorida mostra Ucrânia é atacada por mísseis russos - Metrópoles
- Foto: Twitter/Reprodução
A Rússia lançou, na madrugada desta segunda-feira (8/5), uma nova ofensiva com ataques em massa a cidades da Ucrânia. Pelo menos 16 regiões estratégicas ucranianas foram bombardeadas com 61 mísseis russos e, segundo o governo, o país permanece em alerta após “alta possibilidade de novos ataques aéreos“.
Na região de Kiev, cinco pessoas ficaram feridas. As autoridades da Ucrânia afirmaram que houve um ataque com drones. Sistemas de defesa aérea operam para repelir a ofensiva. Em Odessa, mísseis provocaram um incêndio em um depósito de alimentos, de acordo com lideranças ucranianas.
Nos arredores da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, região da Ucrânia sob controle da Rússia, quase 1.700 pessoas foram evacuadas. Entre elas, 660 são crianças.
13 imagens
1 de 13
A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
Anastasia Vlasova/Getty Images
2 de 13
A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
Agustavop/ Getty Images
3 de 13
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Pawel.gaul/ Getty Images
4 de 13
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Getty Images
5 de 13
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Andre Borges/Esp. Metrópoles
6 de 13
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
Poca/Getty Images
7 de 13
A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
Kutay Tanir/Getty Images
8 de 13
Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
OTAN/Divulgação
9 de 13
Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
10 de 13
Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
11 de 13
Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
Will & Deni McIntyre/ Getty Images
12 de 13
O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
Vostok/ Getty Images
13 de 13
Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
Nesta segunda (8), o presidente Volodymyr Zelensky fez uma publicação em homenagem à data em que as nações ocidentais comemoram a rendição da Alemanha nazista, em 1945. O líder ucraniano afirmou que formalizaria o dia em que a “maioria das nações do mundo lembra a grandeza da vitória sobre os nazistas”.
“É no dia 8 de maio que o mundo homenageia a memória de todos aqueles cujas vidas foram ceifadas por aquela guerra. É pura história, sem misturas ideológicas. E é a história do nosso povo, dos nossos aliados, de todo o mundo livre. Hoje, estamos devolvendo-o ao nosso Estado. Hoje, apresentei um projeto de lei à Verkhovna Rada, da Ucrânia, propondo que 8 de maio seja o Dia da Memória e da Vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial de 1939-1945”, escreveu Zelensky.
Nesta terça-feira (9), a Rússia também celebra o feriado do Dia da Vitória. A data representa a derrota da Alemanha Nazista para os russos. A nova leva de ataques à Ucrânia ocorreu justamente enquanto os russos se preparam para os desfiles em celebração ao marco histórico.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?