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Rússia avisa sobre alvos que vai atacar em Kiev e pede saída de civis

O objetivo, segundo o governo, é evitar “ataques de informação”. Militares russos pediram aos civis ucranianos que deixem locais próximos

atualizado

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Os danos são retratados após o bombardeio de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia
1 de 1 Os danos são retratados após o bombardeio de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia - Foto: Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

O Exército russo alertou que fará ataques a órgãos de serviço de segurança em Kiev, capital ucraniana e coração do governo do país. Essa é mais uma tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de tomar o controle do poder.

Nesta terça-feira (1º/3), duas agências de notícias russas, Tass e RIA, afirmaram que o país vai atacar Kiev de forma mais incisiva. Na madrugada, um prédio do governo foi alvejado em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana.

O objetivo, segundo o governo, é evitar “ataques de informação”. As mesmas agências comunicaram que os militares russos pediram para os civis ucranianos deixarem locais próximos dos serviços de segurança e das unidades de operações especiais.

Ucrânia vive o sexta dia de ataques. Kiev e Kharkiv estão sob fortes bombardeios – civis foram alvejados.

Tropas russas e forças separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia conseguiram se unir na estratégica zona litorânea do Mar de Azov, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

Forças do território separatista de Donetsk “se somaram às unidades militares das Forças Armadas da Federação Russa, que assumiram o controle das zonas ucranianas ao longo do Mar de Azov”, informa um comunicado russo.

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Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssil
Mísseis foram disparados pelo exército russo em Kharkiv
Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht
Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUA
Soldados dos EUA estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em Grafenwoehr
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Gabinete do governador de Kharkiv, após ataque do Exército russo com mísseis

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Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssil

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Mísseis foram disparados pelo exército russo em Kharkiv

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Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht

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Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUA

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Soldados dos EUA estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em Grafenwoehr

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Os militares desembarcaram em Nuremberg, vindos dos Estados Unidos

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Suprimentos de socorro para refugiados da Ucrânia são empilhados em frente à catedral

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Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de Ramstein

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Pilhas de areia bloqueiam uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 1º de março de 2022

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Volnovakha, localidade de 20 mil pessoas e que fica a uma hora de estrada do norte de Mariupol, foi “destruída” hoje, de acordo com o governador ucraniano da região de Donetsk, Pavlo Kirilenko.

Volnavakha e Mariupol ficam entre o território controlado por rebeldes separatistas pró-Rússia do leste e a península da Crimeia — anexada por Moscou em 2014.

“Continuar combates”

Mais cedo, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que as forças militares do país vão continuar na Ucrânia até que os objetivos sejam alcançados. Segundo ele, isso significa, antes de qualquer coisa, proteger a Rússia de “ameaças externas vindas do Ocidente”.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

EUA pede respeito aos civis

Em discurso na reunião da Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Antony Blinken, secretário de Estado americano, pediu respeito aos civis.

Denúncia de abuso de direitos humanos não é uma questão política. Precisamos defender os direitos humanos. Precisamos colocar pressão no Kremlin [sede do governo russo]”, defendeu.

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