Rússia ajudará a reforçar defesa antiaérea da Síria

Representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov informou que o país reforçará a defesa aérea da Síria. “Para proteger as infraestruturas sírias mais sensíveis, no futuro mais próximo será realizado um conjunto de iniciativas para reforçar a eficácia do sistema de defesa antiaérea da Síria”, disse Konashenkov. A medida decorre do bombardeio dos Estados Unidos à base militar de Shayrat, na Síria, nesta quinta-feira (6/4). O ataque matou pelo menos 16 pessoas.

Konashenkov afirmou também que apenas 23 mísseis lançados do destróier da Marinha americana atingiram a base de Shayrat e não se sabe onde caíram os outros 36.

As buscas dos mísseis estão em curso. “No dia 7 de abril, entre as 3h42 e as 3h56 a partir de destróiers da Marinha dos EUA nas águas do Mediterrâneo, na área da Ilha de Creta, foi lançado um ataque aéreo em massa com 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra a base aérea de Shayrat. Conforme os dados dos meios russos, o território da base foi atingido por apenas 23. O lugar da queda dos 36 restantes mísseis não é conhecido”, declarou.

Ele sublinhou que, em resultado do ataque, foi destruído um armazém de mercadorias, um edifício destinado à instrução, uma cantina e seis aviões Mig-32, bem como a estação de radar.
O Ministério da Defesa da Rússia destaca que, em resultado do ataque, quatro militares sírios morreram, dois desapareceram e seis sofreram ferimentos devido ao incêndio.

Igor Konashenkov frisou que Ministério da Defesa da Rússia avalia as ações dos EUA como violação do memorando assinado com a Rússia. O país europeu continua insistindo para que os americanos apresentem provas de que foi Damasco que usou armas químicas, ou serão acusações infundadas.