1 de 1 KAMCHATKA TERRITORY, RUSSIA - FEBRUARY 19, 2022: A test launch of an RS-24 Yars intercontinental ballistic missile takes place at the Plesetsk Cosmodrome to hit a Kura range target. Russian Defence Ministry/TASS VIDEO SCREEN GRAB. BEST QUALITY AVAILABLE. THIS STILL IMAGE WAS PROVIDED 19 February 2022 BY A THIRD PARTY. EDITORIAL USE ONLY (Photo by Russian Defence MinistryTASS via Getty Images)
- Foto: Russian Defence MinistryTASS via Getty Images
A Rússia afirmou, neste sábado (19/3), ter lançado mísseis hipersônicos Kinjal na Ucrânia, com a intenção de destruir um depósito de armas na cidade de Ivano-Frankivsk, localizada no oeste do país. Esse tipo de armamento é de difícil detecção por sistemas de defesa antimísseis e, segundo militares russos, pode atingir alvos a uma distância de mais de 2 mil km.
Esta teria sido a primeira vez que os russos usam armas desse tipo desde o início do conflito, segundo a agência de notícias Interfax.
Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, disse que o depósito atingido na sexta-feira (18/3) abrigava mísseis ucranianos, informação que não pôde ser confirmada. Konashenkov também alegou que forças russas destruíram rádios militares e centros de reconhecimento ucranianos perto da cidade portuária de Odessa.
Veja imagens dos ataques da Rússia contra a Ucrânia:
45 imagens
1 de 45
A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
2 de 45
Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
3 de 45
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
4 de 45
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
5 de 45
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
6 de 45
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
Pierre Crom/Getty Images
7 de 45
Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
8 de 45
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
9 de 45
Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
10 de 45
Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
11 de 45
Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
12 de 45
Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
13 de 45
Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
14 de 45
Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
15 de 45
A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
16 de 45
No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país
Pierre Crom/Getty Images
17 de 45
Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos
Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
18 de 45
No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia
Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
19 de 45
Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico
Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
20 de 45
No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
21 de 45
O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
22 de 45
No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson
Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
23 de 45
Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô
Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
24 de 45
No oitavo dia do conflito, é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv.
Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataques
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
25 de 45
Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos
Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
26 de 45
No nono dia do conflito, a Rússia tomou o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. O local foi bombardeado e pegou fogo. Apesar disso, reatores não foram afetados
Zaporizhzhia Nuclear Power Plant/Anadolu Agency via Getty Images
27 de 45
No décimo dia da invasão, a Rússia continua o ataque às principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, mais de uma semana depois de lançar uma invasão em larga escala do país
Anastasia Vlasova/Getty Images)
28 de 45
Durante os bombardeios, civis evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev
Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
29 de 45
Imagem de um helicóptero russo sendo derrubado por forças ucranianas virou notícia na imprensa mundial
DEFENSE MINISTRY OF UKRAINE/Anadolu Agency via Getty Images
30 de 45
No 11º dia da ofensiva militar russa, combatentes ucranianos realizam casamentos em meio a ataques de rivais
Vitaliy Klitschko/Reprodução
31 de 45
Em outra parte do país, soldados tentam salvar a vida de civil jogado no chão após bombardeio russo. Ao lado, estirados, estão os corpos dos familiares da vítima
Andriy Dubchak / dia images via Getty Images
32 de 45
O 12º dia do conflito foi marcado pela terceira tentativa de negociação entre o governo russo e ucraniano. Apesar de corredores humanitários terem sido um pequeno avanço, segundo negociadores, a guerra continua. Além dos ataques em áreas residenciais, bombardeios incendiaram uma refinaria em Lugansk
Reprodução/ Twitter
33 de 45
No decorrer do dia, e após ataques russos em Irpin, civis continuaram tentando fugir da Ucrânia
Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
34 de 45
No décimo quarto dia do conflito, forças russas bombardearam uma maternidade e um hospital infantil na cidade ucraniana de Mariupol
Reprodução vídeo/Euronews
35 de 45
No décimo quinto dia da guerra, moradores de Irpin e Bucha tentaram fugir dos ataques russos através de áreas destruída. Irpin, um subúrbio a noroeste de Kiev, passou por dias de bombardeios contínuos por forças russas que avançavam em direção à capital
Chris McGrath / Equipe/Getty Images
36 de 45
No décimo sexto dia do conflito é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Dnipro. Casas e demais estruturas ficaram completamente destruídas após ataques
Anadolu Agency /Getty Images
37 de 45
No décimo sétimo dia da invasão, civis continuaram tentando deixar cidades que estão sendo bombardeados enquanto outros, que não podem sair de onde estão, lutam para sobreviver ao conflito
Anadolu Agency /Getty Images
38 de 45
No décimo oitavo dia da guerra, mísseis russos atingiram áreas residenciais em Kharkiv. Civis feridos por bombardeios foram vistos em um hospital da região
Anadolu Agency /Getty Images
39 de 45
Estruturas ficaram danificadas após ataque de mísseis em Kharkiv
Anadolu Agency //Getty Images
40 de 45
No décimo nono dia do conflito, a capital ucraniana foi atingida por mísseis russos. Um prédio residencial foi atingido e bombeiros trabalharam para retirar sobreviventes do local. Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas
Anadolu Agency /Getty Images
41 de 45
Bombeiros retirando sobreviventes de prédio atacado por forças russas
Anadolu Agency /Getty Images
42 de 45
No 20º dia do conflito, outro prédio residencial foi bombardeado por russos. Bombeiros tentaram apagar o incêndio que durou várias horas
Anadolu Agency /Getty Images
43 de 45
Cadáveres de civis foram carregados por ucranianos enquanto bombeiros tentavam apagar fogo do prédio residencial atacado em Kiev
Anadolu Agency /Getty Images
44 de 45
No 21º dia do conflito, a Ucrânia divulgou mais dois ataques a áreas residenciais nas principais cidades do país. Na capital Kiev, pelo terceiro dia seguido, um prédio civil foi atingido por bombardeios russos. Felizmente o serviço de emergência ucraniano não registrou mortos. Entretanto, em Kharkiv, a segunda maior cidade, explosões fizeram duas vítimas.
Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
45 de 45
No 23º dia da invasão russa, Kharkiv, Kiev e uma área próxima de Lviv sofreram bombardeios russos, segundo autoridades ucranianas. Nas duas primeiras cidades, houve mortes, enquanto na terceira um centro de manutenção de aviões foi atingido
Serviço de Emergência da Ucrânia
Ataque a Lviv
Principal rota de fuga da guerra na Ucrânia, Lviv foi atacada pela primeira vez nessa sexta-feira (18/3). A cidade no oeste do país e distante 80 km da fronteira com a Polônia vinha sendo poupada durante o conflito.
O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, e o chefe da administração militar regional de Lviv, Maksym Kozytsky, confirmaram o ataque e atribuíram a autoria ao Exército russo.
Um dos mísseis caiu perto do aeroporto da cidade e atingiu uma oficina de conserto de aviões. Ao menos uma pessoa ficou ferida.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa ucraniano, seis mísseis de cruzeiro foram lançados, provavelmente do Mar Negro, e dois foram interceptados por sistemas de defesa aérea.
O ataque deixou o mundo em alerta. Como Lviv é perto da Polônia, país integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), se o ataque seguir e de alguma forma atingir alvos de nações amigas da Ucrânia, mesmo que não intencionalmente, isso poderia fazer o conflito escalar dramaticamente.
Além de rota de fuga, Lviv se tornou uma das principais cidades para refúgio de ucranianos que saíram do epicentro do conflito. Várias embaixadas mudaram a sede para lá.