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Rússia: 3,5 mil são presos em protestos contra a guerra neste domingo

Atos de resistência, contrários à guerra travada por Putin contra a Ucrânia, seguem acontecendo. Uma das manifestações ocorreu em Moscou

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Sergei SavostyanovTASS via Getty Images
Militante é presa em manifestação anti-guerra em Moscou, Rússia, após a invasão das tropas do pais na Ucrânia. Ela é levada por dois soldados em meio à multidão - Metrópoles
1 de 1 Militante é presa em manifestação anti-guerra em Moscou, Rússia, após a invasão das tropas do pais na Ucrânia. Ela é levada por dois soldados em meio à multidão - Metrópoles - Foto: Sergei SavostyanovTASS via Getty Images

Os protestos contrários à guerra continuam acontecendo em cidades russas, apesar da ameaça de prisão e investida policial. Só neste domingo (6/3), 3,5 mil pessoas foram presas em atos que ocorreram em todo o país.

Conforme anúncio do governo, 1,7 mil manifestantes foram detidos em Moscou, 750 em São Petersburgo. De acordo com dados da organização ONG OVD-Info, que monitora os protestos na Rússia, mais de 11 mil pessoas já foram detidas desde 24 de fevereiro, início da invasão na Ucrânia.

Vladimir Putin acirrou as medidas de controle social e ampliou o policiamento nas ruas das principais cidades do país, na tentativa de intimidar os atos, mas a resistência segue presente, à medida que os ataques russos aumentam na Ucrânia.

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Motoristas libaneses fazem fila do lado de fora de um posto de gasolina para encher seus veículos devido aos ataques russos em andamento à Ucrânia no país em Beirute, Líbano, em 06 de março de 2022
Pessoas da mesma família estão mortas no chão depois que o exército russo bombardeou o ponto de evacuação de Irpin, em 6 de março de 2022, em Irpin, Ucrânia. A Ucrânia suspendeu a evacuação de civis em outros pontos, como Mariupol, diante do rompimento do cessar-fogo, para abrir corredores humanitários, pela Rússia
 Uma idosa da zona de guerra ucraniana se senta em um banco na principal estação de trem de Berlim
Vistas da cidade de Irpin, noroeste de Kiev, incêndio ocorreu em assentamentos após ataques russos em curso na Ucrânia, em Irpin
Vistas das proximidades da ponte na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev
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Bomba explode a poucos metros durante a evacuação de civis enquanto os ataques russos em curso na Ucrânia, em Irpin, Ucrânia, em 06 de março de 2022

Emin Sansar/Agência Anadolu via Getty Images
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Motoristas libaneses fazem fila do lado de fora de um posto de gasolina para encher seus veículos devido aos ataques russos em andamento à Ucrânia no país em Beirute, Líbano, em 06 de março de 2022

Idiris Okuduci/Agência Anadolu via Getty Images
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Pessoas da mesma família estão mortas no chão depois que o exército russo bombardeou o ponto de evacuação de Irpin, em 6 de março de 2022, em Irpin, Ucrânia. A Ucrânia suspendeu a evacuação de civis em outros pontos, como Mariupol, diante do rompimento do cessar-fogo, para abrir corredores humanitários, pela Rússia

Diego Herrera/Europa Press via Getty Images
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Uma idosa da zona de guerra ucraniana se senta em um banco na principal estação de trem de Berlim

Paul Zinken/picture aliança via Getty Images
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Vistas da cidade de Irpin, noroeste de Kiev, incêndio ocorreu em assentamentos após ataques russos em curso na Ucrânia, em Irpin

Emin Sansar/Agência Anadolu via Getty Images
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Vistas das proximidades da ponte na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev

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Um soldado ucraniano acaricia um cão vadio enquanto eles estão definindo precauções de segurança durante a evacuação de civis durante os ataques russos em andamento na Ucrânia, em Irpin

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A cidade de Hannover, em cooperação com a Deutsche Messe AG, está preparando um abrigo para refugiados da crise da Ucrânia no recinto da exposição

Lino Mirgeler/picture Alliance via Getty Images

Neste domingo, Putin declarou que os ataques e bombardeios só vão parar quando as tropas ucranianas deixarem de resistir. Há dois dias, as negociações entre os dois países tentam chegar a um acordo de cessar-fogo para retirar civis das zonas de conflito.

Pelo segundo dia consecutivo, o procedimento foi adiado, por causa do descumprimento das regras estabelecidas por parte das tropas russas.

A paralisação parcial dos bombardeios e ataques localizados não ocorreu como o previsto, para promover os chamados corredores humanitários.

O governo ucraniano tenta retirar mais de 200 mil pessoas da cidade portuária de Mariupol e pelo menos 15 mil de Volnovacka. A região está sendo bombardeada há uma semana.

O prefeito de Mariupol disse que a cidade está submetida a um bloqueio, sem fornecimento de energia elétrica, água, alimentos, gás e transporte.

Neste domingo, o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, voltou a destacar o fato de que bombardeios russos estão atingindo civis. Mais de 1,5 milhão de refugiados já deixaram a Ucrânia, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

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