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Rumo à Flórida, furacão Ian ganha força, causa mortes e destruição

Furacão chegou à categoria 4, de um total de 5, com ventos entre 210 km/h e 249 km/h, e causou apagão em Cuba

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Yander Zamora/Agência Anadolu via Getty Images
Vários homens trabalham na restauração de um armazém de tabaco destruído após o furacão Ian atingir Pinar del Rio, Cuba, em 27 de setembro de 2022 na província de Pinar del Río, Cuba. Ian chegou à terra às 4h30 EDT de terça-feira na província de Pinar del Rio, em Cuba, onde as autoridades montaram abrigos, evacuaram pessoas, enviaram equipes de emergência às pressas e tomaram medidas para proteger as plantações na principal região produtora de tabaco do país
1 de 1 Vários homens trabalham na restauração de um armazém de tabaco destruído após o furacão Ian atingir Pinar del Rio, Cuba, em 27 de setembro de 2022 na província de Pinar del Río, Cuba. Ian chegou à terra às 4h30 EDT de terça-feira na província de Pinar del Rio, em Cuba, onde as autoridades montaram abrigos, evacuaram pessoas, enviaram equipes de emergência às pressas e tomaram medidas para proteger as plantações na principal região produtora de tabaco do país - Foto: Yander Zamora/Agência Anadolu via Getty Images

A caminho da Flórida, nos Estados Unidos, o furacão Ian ganha força e, nesta quarta-feira (28/9), chegou à categoria 4 — de um total de 5 — na escala Saffir-Simpson. Na prática, significa que a tormenta tem elevado potencial destrutivo, com ventos entre 210 km/h e 249 km/h.

A informação foi confirmada pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês) dos Estados Unidos. Atualmente, o furacão está a 125 quilômetros de Naples, na Flórida.

Rastro de destruição

Antes de chegar à Flórida, o furacão Ian atingiu a região oeste de Cuba nessa terça-feira (27/9). Foram registrados ventos de 205 km/h a cerca de 25 quilômetros ao sul da cidade de Pinar Del Rio, que destruiu casas e deixou mais de 850 mil cubanos sem energia. Ao menos duas pessoas morreram.

A chegada do furacão obrigou as autoridades locais a fazerem um corte de energia como medida de prevenção. Além disso, de acordo com a mídia nacional, cerca de 40 mil pessoas precisaram ser retiradas das áreas costeiras mais próximas do nível do mar.

De acordo com o NHC, cubanos que vivem nas áreas atingidas podem ficar sem água e energia elétrica por “dias ou semanas” após a passagem da tempestade.

O furacão atinge o país em um momento de grave crise econômica. Antes mesmo dessa terça, os apagões já haviam se tornado constantes em várias regiões. Cuba também enfrenta escassez de alimentos, remédios e combustível.

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