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Rublo russo tem queda recorde de 40%, após novas sanções

Ameaça nuclear feita por Vladimir Putin nesse domingo (28/2) também influenciou investidores a migrarem para moedas mais seguras

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Moeda russa teve nova queda histórica. Em foto, uma mão segura algumas cédulas da moeda - Metrópoles
1 de 1 Moeda russa teve nova queda histórica. Em foto, uma mão segura algumas cédulas da moeda - Metrópoles - Foto: Getty Images

Cotado a 118,6 por dólar, o rublo, moeda russa, iniciou a sessão no mercado de câmbio com uma queda de 40%, nesta segunda-feira (28/2). É o primeiro dia após o anúncio de novas sanções econômicas contra a Rússia.

Na sexta-feira (25/2), a moeda fechou cotada com uma queda de 28,77% no valor. Desde então, novas sanções foram decididas, como a exclusão de bancos da Rússia do principal sistema bancário global, conhecido pela sigla Swift. Sem esse mecanismo, os russos ficam impossibilitados de receber e enviar dinheiro para fora do país. Isso dificulta negociações internacionais, como de importação e exportação, asfixiando a economia do país.

Além de instituições financeiras privadas, o Banco Central da Rússia ficou proibido de acessar suas reservas internacionais e de liquidar ativos, anunciou a Comissão Europeia. Como reflexo da medida, investidores buscam moedas menos instáveis, como o dólar norte-americano e o japonês iene.

Outro ponto importante foi a ameaça nuclear feita por Vladimir Putin, nesse domingo. O presidente russo ordenou que militares coloquem as forças nucleares do país em “regime especial de alerta”. Em reunião com seus ministros da Defesa, Serguei Choigu, e do Estado Maior, Dmitry Yuryevich Grigorenko, no Kremlin, Putin alegou que as nações ocidentais tomaram “ações hostis” contra a Rússia e impuseram “sanções ilegítimas” após a invasão da Ucrânia.

Na última quinta-feira (24/2), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou sanções iniciais contra a Rússia. “A agressão de Putin vai custar muito à Rússia”, iniciou.

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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
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Fumaça é vista subindo por trás de edifícios após bombardeios, em 27 de fevereiro de 2022, em Kiev, Ucrânia. Explosões e tiros foram relatados em torno da capital do país. A invasão da Ucrânia pela Rússia, que matou dezenas de pessoas e é amplamente condenada por líderes americanos e europeus, continua

Pierre Crom/Getty Images
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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

“Vamos limitar a habilidade da Rússia em negociar em dólares, libras e outras moedas. Impediremos as negociações de tecnologia e industrial. Fazemos sua moeda [Rublo russo] atingir seu valor mínimo. Temos agora US$ 1 trilhão de bens congelados. Um terço dos bancos russos estão cortados, incluindo o segundo maior banco da Rússia”, resumiu.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) rechaçou, nesse domingo (27/2), adotar qualquer sanção contra a Rússia e destacou que manterá neutralidade quanto ao conflito no Leste Europeu a fim de evitar problemas para o Brasil. O chefe de Estado brasileiro optou por não fazer nenhuma crítica ao homólogo russo, Vladimir Putin.

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