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1 de 1 Bombeiros apagam incêndio causado por bombardeio russo na capital ucraniana, Kiev. Na foto um deles apaga fogo com jato de água, uniformizado, dentre muita fumaça - Metrópoles
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Morreu o quinto profissional de imprensa durante a cobertura da guerra na Ucrânia. A mais recente vítima é a jornalista Oksana Baulina, colaboradora da The Insider, vítima de bombardeio russo em Kiev, capital da Ucrânia.
A morte foi divulgada nesta quarta-feira (23/3) por agências internacionais de notícias. Os governos russo e ucraniano ainda não comentaram o caso.
Antes de Baulina, Yevhenii Sakun da EFE/LIVE; Brent Renaud, independente; e Pierre Zakrzewski e Oleksandra Kuvshynova, da Fox News; perderam a vida no conflito no Leste Europeu.
A primeira morte, segundo a imprensa internacional, ocorreu em 1º de março. Yevhenii Sakun morreu durante um bombardeio.
Eles não resistiram aos ferimentos provocados por um bombardeio em Kiev, capital e coração do poder ucraniano. No ataque, o correspondente Benjamin Hall também foi atingido e está hospitalizado.
A CEO da Fox News, Suzanne Scott, lamentou as mortes, em um comunicado, e detalhou que os jornalistas quando o veículo em que os três viajavam foi atingido por fogo no campo em 4 de março.
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
A informação foi divulgada pela agência internacional de notícias Reuters. O chefe de polícia da região de Kiev confirmou que ele foi alvejado por soldados russos.
Brent Renaud era experiente em coberturas em áreas de conflito. Cobriu as guerras no Iraque e no Afeganistão, e esteve no Haiti depois do terremoto de 2010. Ele era colaborador da revista Time e já havia trabalhado no jornal The New York Times.
Ainda segundo a polícia, outro repórter, que estava com o jornalista morto, também foi atingido e levado a um hospital em Kiev.
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