Papa lamenta morte de detentos em presídio do Brasil
O Pontífice pediu que os presídios de todo o mundo “sejam locais de reinserção, que não sejam superlotados”
atualizado
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O papa Francisco fez orações pelas vítimas da rebelião no presídio de Manaus na primeira audiência geral de 2017, realizada nessa quarta-feira (4/1). Ao todo, 60 pessoas morreram no Complexo Penitenciário Anísio Jobim após a rebelião.
“Ontem, chegaram notícias dramáticas do Brasil sobre o massacre ocorrido no presídio de Manaus, onde um violentíssimo confronto entre grupos rivais causou dezenas de mortes”, disse o pontífice nas mensagens finais da audiência.
“Exprimo dor e preocupação pelo que aconteceu. Convido a todos para rezar pelos mortos, pelos seus familiares, por todos os detentos daquele presídio e por aqueles que lá trabalham. E renovo meu apelo para que os institutos penitenciários sejam locais de reeducação e de reinserção social e as condições de vida dos presidiários sejam dignas de pessoas humanas”, afirmou o papa.Após um momento de silêncio, ele pediu que os presídios de todo o mundo “sejam locais de reinserção, que não sejam superlotados” e concluiu solicitando que todos rezassem uma Ave Maria.
O papa Francisco manifesta apreço pela questão dos encarcerados, pedindo condições dignas e humanas para gestores do sistema prisional de todo o mundo. Ele, inclusive, visita prisões ao redor do mundo – sempre que possível – quando faz viagens internacionais.