Ao pedir paz mundial, Papa relembra o papel das mulheres líderes
O Pontífice citou pacifistas como Leymah Gbowee e Madre Teresa de Calcutá
atualizado
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O papa Francisco fez um apelo contra o uso de armas nucleares, em uma mensagem divulgada nesta segunda-feira (12/12) por ocasião do 50º Dia Mundial da Paz, comemorado em 1 de janeiro.
“No início deste novo ano, expresso meus sinceros desejos de paz aos povos e às nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo, e também aos responsáveis pelas comunidades religiosas e de várias expressões nas sociedades civis”, escreveu o líder católico.
“Desejo paz a todos os homens, mulheres, meninos e meninas”, disse Francisco. “Finalmente, ficou claro que a paz é o único e verdadeiro caminho do progresso humano, e não as tensões de ambiciosos nacionalismos, não as conquistas violentas, não as repressões de falsas ordens civis”.
A mensagem do Dia Mundial pela Paz é assinada tradicionalmente 8 de dezembro pelo Papa e divulgada pela Santa Sé antes do Natal. Desta vez, o texto tem cinco páginas e leva o título “A não violência: um estilo de política pela paz”. “Faço um chamado pelo desarmamento, pela proibição e pela abolição das armas nucleares. A dissuasão nuclear e a ameaça da destruição recíproca não podem fundamentar este tipo de ética”, afirmou Francisco.“Com igual urgência, sugiro que seja interrompida a violência doméstica e o abuso contra mulheres e crianças”, ressaltou. “A não violência praticada com decisão e coerência produziu resultado importantes”, relembrou o Papa, citando pacifistas como Leymah Gbowee, Ghaffar Khan, Martin Luther King e Madre Teresa de Calcutá.
Na mesma mensagem, o Papa destacou que as mulheres, como líderes pacifistas, fizeram grandes avanços em todo o mundo.