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EUA, OEA e UE rejeitam vitória de Maduro mesmo com posição de tribunal

Após Justiça da Venezuela referendar a vitória de Maduro, comunidade internacional continua rejeitando a reeleição do líder chavista

atualizado

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presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ao lado do presidente Lula, saindo do palácio do Itamaraty após almoço realizado um dia antes da reunião com os presidentes dos países da América do Sul 10 - Metrópoles
1 de 1 presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ao lado do presidente Lula, saindo do palácio do Itamaraty após almoço realizado um dia antes da reunião com os presidentes dos países da América do Sul 10 - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Mesmo após o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) referendar a reeleição de Nicolás Maduro, a comunidade internacional continua rejeitando a vitória do líder chavista, e exige maior transparência com os dados da votação.

Washington, por meio do porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, voltou a afirmar que o verdadeiro vencedor das eleições foi o candidato da oposição, Edmundo González.

“As planilhas de contagem de votos disponíveis publicamente, e verificadas de forma independente, mostram que os eleitores venezuelanos escolheram Edmundo González como seu futuro líder”, disse Patel em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (23/8).

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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deixa Palácio do Itamaraty após dia de reuniões com países da América do Sul
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Encontro inicia aproximações do governo brasileiro com a Venezuela, após quebra de relações diplomáticas

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Maduro em Brasília

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Além do posicionamento, os EUA também assinou um comunicado conjunto com Argentina, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitando a polêmica reeleição de Maduro.

Já a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia (UE) voltaram a cobrar a divulgação dos dados eleitorais, que podem comprovar a vitória ou não do herdeiro político de Hugo Chávez.

A OEA rejeitou a verificação do Tribunal Superior de Justiça Venezuelano (TSJ), que validou as atas apresentadas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

“Esta Secretaria Geral reitera que a CNE proclamou Maduro de forma precipitada, com base num boletim parcial emitido oralmente, com números que apresentavam impossibilidades matemáticas e sem apresentar os resultados desagregados que, nos termos da lei, devem ser tabulados tabela por tabela. Até hoje, a CNE continua sem publicar resultados desagregados, como fez a oposição com base nos registos oficiais emitidos pelas próprias urnas no dia das eleições”, afirmou a organização em nota.

Enquanto isso, o bloco de países europeus afirmou que só deve reconhecer uma possível vitória de Maduro caso uma verificação imparcial dos dados eleitorais da Venezuela seja realizada.

“Enquanto não virmos um resultado que possa ser verificado, não o vamos reconhecer”, declarou o chefe da diplomacia da UE, Josep Borell. “Todos devem podem verificar qual é o resultado de uma eleição. Entretanto, isso ainda não aconteceu na Venezuela, e praticamente perdemos a esperança que aconteça”, disse.

Atas não serão divulgadas

Um dos maiores pontos de pressão contra o regime Maduro diz respeito a divulgação das atas eleitorais, que ainda não vieram a público mesmo que 27 dias já tenham se passado desde a eleição.

Em um primeiro momento, o governo colocou a culpa no atraso na publicação dos dados em um ataque hacker contra o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Maduro chegou até mesmo a acusar Elon Musk de estar por trás da ação.

No último dia 5 de agosto, o CNE enviou os registros para o TSJ . A Corte, então, realizou uma investigação e atestou a vitória de Maduro.

No entanto, a presidente do tribunal, Caryslia Rodriguez, anunciou que as atas não serão divulgadas, sem dar maiores explicações.

 

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