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Reino Unido: 3 homens são condenados por atos violentos em protestos

Os atos foram cometidos em protestos liderados pela extrema direita do Reino Unido, que deixaram pelo menos 93 policiais feridos

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Divulgação/The Crown Prosecution Service
Imagem colorida de Declan Geiran, Derek Drummond e Liam Riley, todos presos por atos violentos em manifestações da extrema direita no Reino Unido - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Declan Geiran, Derek Drummond e Liam Riley, todos presos por atos violentos em manifestações da extrema direita no Reino Unido - Metrópoles - Foto: Divulgação/The Crown Prosecution Service

Três homens — identificados como Derek Drummond, de 58 anos; Declan Geiran, de 29; e Liam James Riley, de 41 — foram condenados por praticarem atos violentos em protestos organizados pela extrema direita do Reino Unido. O primeiro foi condenado a 3 anos de prisão, e os outros dois, a 30 e 20 meses, respectivamente.

A imprensa britânica informou que Derek se declarou culpado por ter participado do motim e por ter agredido um agente de segurança, após o assassinato de três meninas em Southport. Ele gritou “covardes” e socou o policial de Merseyside Thomas Ball em frente à mesquita de Southport. Depois, jogou tijolos contra a polícia.

Quatro dias depois, Derek se entregou, e afirmou que havia sido “um idiota”. Ele tem 14 condenações anteriores, a maioria por agressões.

Segundo a decisão do juiz Andrew Menary, Derek fez parte de uma “multidão grande e ilegal”, que “sequestrou efetivamente” o luto que a cidade de Southport passava pela morte das meninas.

O magistrado acrescentou que “todo membro decente da comunidade afetada por esses eventos ficará chocado pelo que aconteceu em seus bairros”.

Os atos deixaram uma mesquita sob cerco e policiais feridos, conforme o jornal The Guardian.

A chefe de polícia de Merseyside, Serena Kennedy, afirmou, em declaração lida na Corte, que os policiais sofreram uma série de ferimentos físicos, como mandíbula quebrada e dentes perdidos. Ela lamentou, ainda, que alguns desenvolveram ataques de pânico.

O segundo condenado foi Declan Geiran, que recebeu a condenação de 30 meses de prisão depois de confessar que tentou incendiar uma viatura policial durante a manifestação.

A acusação do promotor Christopher Taylor apontava que Declan foi flagrado em um vídeo postado no TikTok, colocando fogo no cinto de segurança de uma viatura policial. O ato destruiu o carro e custou, segundo o tribunal, mais de 32 mil libras aos contribuintes (cerca de R$ 228,5 mil).

Ele alegou à polícia que foi à manifestação, pois queria “mostrar apoio às famílias enlutadas”, e negou qualquer “pensamento negativo sobre imigração”. O advogado dele, Brendan Carville, argumentou que o cliente “não sabe o que significa extrema direita e esquerda”, e que ele “simplesmente foi junto” da multidão.

Liam James cumprirá 20 meses de prisão depois de admitir que fez parte da “desordem” no centro de Liverpool. O promotor Chris Taylor alegou que Riley estava “claramente bêbado” no momento da prisão e foi agressivo com o policial que o prendeu, chamando-o de “amante dos muçulmanos”.

Ele também chamou outros policiais de “retardados” e “fez comentários negativos sobre muçulmanos e imigrantes”.

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