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Regime Maduro é acusado de sequestrar opositores antes de posse

Crescem as denúncias de perseguição e sequestros de opositores por forças do regime Maduro dias antes da posse presidencial na Venezuela

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1 de 1 Imagem colorida de Nicolás Maduro - Metrópoles - Foto: Alfredo Lasry/Getty Images

Dois dias antes do embate entre o regime chavista e opositores liderados por Edmundo González, o regime de Nicolás Maduro é acusado de sequestrar diversas figuras ligadas a oposição na Venezuela. Somente na terça-feira (7/1), três casos vieram à tona.

O primeiro deles foi denunciado pelo adversário de Maduro nas últimas eleições, que precisou buscar asilo político na Espanha após o pleito. Em uma publicação no X, González disse que seu genro foi sequestrado em Caracas, quando ele ia levar os dois filhos, de 6 e 7 anos, a uma escola na capital da Venezuela.

Horas depois, a ONG Epacio Público utilizou as redes sociais para denunciar o desaparecimento de Carlos Correa. O diretor executivo da organização, que atua contra a censura e violações a liberdade de expressão na Venezuela, teria sido sequestrado por funcionários do governo encapuzados também em Caracas.

A ONG Un Mundo Sin Mordaza, que também atua denunciando ataques contra os direitos humanos na Venezuela, foi outra entidade a anunciar o desaparecimento de um opositor de Maduro. Desta vez, o ex-presidenciável e e ex-vice-presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Enrique Márquez.

Não está claro sob quais circunstâncias Márquez desapareceu. O partido de oposição Voluntad Popular, no entanto, acusou a “ditadura de Nicolás Maduro” de sequestrar o defensor dos direitos humanos no país.

Até o momento, nenhum dos três homens foram localizados.

A possível onda de sequestros no país acontece dois dias antes da posse presidencial na Venezuela, prevista para acontecer na sexta-feira (10/1).

Mesmo com poucas provas que sustentem sua vitória, Maduro subiu o tom nos últimos dias, e acusou mercenários de tentarem desestabilizar o país. Além disso, o regime chavista anunciou a prisão de mais de 120 estrangeiros, acusados de atos terroristas, e prometeu deter ex-presidentes apoiadores de González que prometem comparecer a posse venezuelana.

Apesar disso, o líder da oposição mantém a promessa de retornar à Venezuela na próxima sexta para assumir a presidência do país.

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