Número de reféns com o Hamas sobe para 203, segundo Israel
Esses reféns foram capturados ainda no dia 7 de outubro, quando integrantes do Hamas atravessaram a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel
atualizado
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) atualizaram para 203 o número de reféns feito pelo grupo extremista Hamas. Antes, havia a confirmação de 199 cativos. Além disso, Israel fala em 306 soldados mortos. O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, disse ainda que os dados não são definitivos.
Os reféns estariam na Faixa de Gaza, e as famílias são notificadas pelos militares israelenses. As informações são da imprensa israelense.
Esses reféns teriam sido capturados ainda no dia 7 de outubro, quando integrantes do Hamas atravessaram a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel e atacaram, entre outros alvos, colonatos e uma festa rave. Segundo Israel, mais de 1.300 israelenses foram mortos naquele dia.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se encontraram na manhã desta quinta-feira (19/10), em Jerusalém, Israel. O premiê do Reino Unido disse que a nação está em sofrimento e afirmou que apoia Israel contra o terrorismo. “Será uma longa guerra”, enfatizou Netanyahu nesta manhã.
Reféns de um lado, ajuda humanitária de outro
Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e o Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA), na última quarta-feira (17/10). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.
Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. Só até a última quarta-feira (18/10), o conflito resultou em mais de 4,9 mil mortes. Na Palestina, foram 3.540 mortos. As autoridades de Israel informaram 1,4 mil mortes. Somados ambos os lados, o número de feridos passa de 17,7 mil.
De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em visita a Israel.
O governo federal já repatriou mais de 1,1 mil pessoas, tendo encerrado a primeira fase da maior operação já realizada pelo país em uma zona de conflito. Ao todo, já saíram de Israel para o Brasil em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) 1.135 cidadãos brasileiros. O resgate, batizado Operação Voltando em Paz, começou logo após a declaração de guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah, para o Egito, devido ao conflito.