Raul Schmidt, apontado como operador da Lava Jato, é preso em Portugal
Ele é investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Renato de Souza Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada
atualizado
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Apontado como um dos maiores operadores da Lava Jato, Raul Schmidt foi preso pela Polícia Federal, neste sábado (3/2), em Portugal.
Raul Schmidt é investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Renato de Souza Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada, todos envolvidos no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa instalado na estatal.
A extradição dele, que é luso-brasileiro, foi autorizada pela Justiça portuguesa no final de janeiro.
Além de atuar como operador financeiro no pagamento de propinas aos agentes públicos da Petrobras, ele aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal petrolífera. Schmidt já havia sido preso em março de 2016, depois de ficar foragido por quase um ano.Schmidt morou em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, mas, após o início da Lava Jato, mudou-se para Portugal em virtude da dupla nacionalidade