Quem era Fernando Villavicencio, candidato assassinado a tiros no Equador
Fernando Villavicencio estava na 5ª colocação da disputa à presidência do Equador. O candidato de centro-direita foi assassinado a tiros
atualizado
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Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, morreu nesta quarta-feira (9/8) em um atentado a tiros. O postulante ao cargo de chefe do Executivo equatoriano fazia parte do Movimento Construye (MC25), era jornalista investigativo e político. Ele se considerava de centro-direita.
Durante a sua carreira no jornalismo, Villavicencio, de 59 anos, denunciou casos de corrupção. Ele acusou o ex-presidente Rafael Correa de crimes contra a humanidade.
Fernando Villavicencio se declarou perseguido pelo governo equatoriano quando foi condenado a 18 anos de prisão, em 2014, por injúrias contra Correa. O jornalista e político chegou a se exilar no Peru.
O político nasceu em Sevilla, no Equador, mas mudou com sua família aos 13 anos para Quito, capital do país.
Fernando era o mais velho de seis irmãos. Ao longo de sua adolescência estudava pela noite e trabalhava durante o dia para ajudar a sustentar a sua família.
Na carreira política, Villavicencio foi membro da Comissão de Fiscalização da Assembleia entre 2021 e 2023, onde apresentou 24 relatórios contra uma grande hidrelétrica do país por falhas estruturais.
Villavicencio se declarava como defensor dos direitos dos povos indígenas e dos trabalhadores.
Fernando se colocava como opositor do governo de Guillermo Lasso, atual presidente do Equador.