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“Quase 700 pessoas mortas em uma semana”, diz governo do Líbano

Bombardeios lançados por Israel no combate ao grupo xiita Hezbollah eliminaram comandantes militares, mas mataram também crianças e mulheres

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Foto colorida de equipes de resgate vasculhando escombros em local de um ataque israelense - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de equipes de resgate vasculhando escombros em local de um ataque israelense - Metrópoles - Foto: Fadel Itani/NurPhoto via Getty Images

O Ministério da Saúde do Líbano contabilizou pelo menos 700 pessoas foram mortas no Líbano nesta semana, devido aos bombardeios lançados por Israel no combate ao grupo xiita Hezbollah, segundo informou o jornal The Guardian.

Israel intensificou os ataques ao sul do Líbano, com a justificativa de que está tem como alvos as capacidades militares do Hezbollah e os comandantes militares do grupo.

Entre as vítimas, dois brasileiros: o Itamaraty confirmou, nessa quinta-feira (25/9), as mortes de Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e seu pai, de nacionalidade paraguaia, após um foguete atingir a cidade de Kelya.

Outra vítima seria uma adolescente de 16 anos, identificada como Mirna Raef Nasser. A morte foi anunciada por um familiar da brasileira, em entrevista à GloboNews, nessa quinta.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estimou que mais de 200 mil pessoas foram deslocadas no Líbano desde que o Hezbollah começou a disparar foguetes no norte de Israel em outubro, em apoio ao Hamas.

Os EUA, a França e outros aliados pediram em conjunto um cessar-fogo de 21 dias para tentar evitar uma guerra total. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu diz que Israel está atacando o Hezbollah “com força total” e não vai parar até que seus objetivos sejam alcançados.

E em mais um dia de bombardeios no Oriente Médio, ao menos nove pessoas foram mortas na cidade de Shebaa, na região sul do Líbano. Entre as vítimas, estão quatro crianças. As informações foram confirmadas pelo prefeito da cidade, Mohammad Saab.

Ataque em Gaza

Nessa quinta, um ataque aéreo israelense atingiu uma escola que abrigava milhares de palestinos na região norte da Faixa de Gaza. Pelo menos 11 pessoas morreram e 22 ficaram feridas, incluindo crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas.

As Forças Armadas de Israel informaram que tinham como alvo terroristas do Hamas que planejavam ataques contra tropas israelenses.

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