Rússia quer estender mandato de Dilma no banco dos Brics
Dilma está no comando do banco dos Brics desde abril de 2023, e seu mandato se encerra em julho do próximo ano
atualizado
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Faltando pouco menos de seis meses para o fim de seu mandato, Dilma Rousseff recebeu apoio de Vladimir Putin para estender sua permanência na presidência no banco dos Brics. A revelação foi feita pelo próprio presidente da Rússia, durante a 16ª cúpula do bloco.
Além de um possível segundo mandato de Dilma no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), a Rússia também apoiou a extensão da presidência do Brasil no comando da instituição financeira.
“A Rússia propôs estender a presidência do Brasil e da presidente do banco, sra. Rousseff”, declarou Putin durante coletiva de imprensa no último dia da cúpula dos Brics. “Tendo em mente que este ano o Brasil preside o G20, no próximo ano ele nos tirará o bastão e liderará o Brics. Pois bem, não vou esconder, pelo facto de sabermos como se desenvolve a situação em torno da Rússia e não queremos transferir todos os problemas que lhe estão associados para instituições em cujo desenvolvimento nós próprios estamos interessados”.
Assim como o mandato de Dilma, a presidência do Brasil frente ao NBD chega ao fim no segundo semestre do próximo ano.
Anteriormente, o líder russo já havia agradecido os serviços prestados por Dilma frente a instituição financeira dos Brics.
“Agradecemos muito o que você fez nos últimos anos. Em geral, esta [banco dos Brics] é uma instituição financeira promissora e em bom desenvolvimento”, disse Putin durante reunião com a ex-presidente do Brasil na última terça-feira (22/10).
Indicada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma está no comando do banco dos Brics desde abril de 2023.