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Alvo do Tribunal de Haia, Putin desiste de ir à Cúpula do G20

Putin é alvo de um mandato de prisão do Tribunal de Haia por crimes de guerra e corre o risco de ser preso caso viaje para o exterior

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Alvo de um mandato de prisão do Tribunal de Haia, Vladimir Putin cancelou sua participação em mais um evento internacional. Desta vez, o presidente da Rússia não comparecerá à Cúpula do G20, que será realizada de 9 a 10 de setembro na Índia, informou o Kremlin nesta sexta-feira (25/8).

Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Putin atualmente está com “uma agenda lotada” e que viagens não estão programadas no momento, e enfatizou que o foco do líder russo no momento “ainda é a operação militar especial”.

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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião
Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975
Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia
Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade
Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia
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Vladimir Vladimirovitch Putin é o atual presidente da Rússia. No poder há 20 anos, desde a renúncia de Boris Yeltsin, Putin é conhecido por apoiar ditadores e declarar oposição ferrenha aos Estados Unidos

Sergei Guneyev /Getty Images
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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975

Alexei Nikolsky /Getty Images
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Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia

Carl Court /Getty Images
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Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade

Sergei Karpukhin /Getty Images
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Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia

Alexei Nikolsky v
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Seguindo a Constituição russa, que o impedia de exercer mais de dois mandatos consecutivos, o ex-KGB apoiou o seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, nas eleições que o sucederiam

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Em 2012, no entanto, voltou a ser eleito para novo mandato de seis anos, mesmo com forte oposição

Matthew Stockman /Getty Images
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O líder russo Vladimir Putin diz que não irá recuar e desafia a comunidade internacional

Alexei Nikolsky /Getty Images
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No ano seguinte, apoiou a guerra que aconteceu na Síria e enviou militares para ajudar o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad

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Apesar de toda desaprovação mundial diante de atos de guerra, Putin conseguiu se eleger em 2018 para mais seis anos, com vantagem expressiva em relação aos adversários

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Devido à lei que sancionou em 2021, Putin poderá concorrer nas duas próximas eleições e, se eleito, ficar no poder até 2036

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Recentemente, após exigir que o Ocidente garantisse que a Ucrânia, que faz fronteira com território russo, não se juntaria à Otan, reformou a inimizade entre os países

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O conflito, que acendeu alerta mundial, ganhou novos capítulos após Putin ordenar, no dia 25 de fevereiro de 2022, que tropas invadissem a Ucrânia utilizando armamento militar

Anadolu Agency /Getty Images
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Apesar dos avisos de sanções por parte de outras nações, o presidente russo prosseguiu com a intentada e deu início à guerra

picture alliance /Getty Images

Apesar de não citar o mandato contra Putin, acusado de crimes de guerra, o cancelamento de agendas internacionais do líder russo acontece após o líder russo se tornar alvo do Tribunal de Haia.

Recentemente, Putin não compareceu a Cúpula dos Brics, realizada em Joanesburgo, África do Sul. O evento se tornou um impasse diplomático para o governo de Cyril Ramaphosa, que por seguir a jurisdição da Corte Internacional teria a obrigação de prender e extraditar o presidente da Rússia para que ele fosse julgado pelos crimes que é acusado.

Ainda que a Índia não seja signatária do Estatuto de Roma, que estabeleceu o Tribunal de Haia, existe o temor de que Putin possa ser preso caso viaje para o exterior.

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