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Alvo de Haia, Putin não descarta vir ao Brasil para cúpula do G20

Apesar do mandado de prisão emitido pelo Tribunal de Haia, Putin diz que pode participar da cúpula do G20 no Rio de Janeiro

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Vladimir Putin não descartou a sua participação na próxima cúpula do G20, que será realizada no Brasil, mesmo sendo alvo de um mandado de prisão do Tribunal de Haia. A informação foi confirmada pelo presidente da Rússia em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (5/6).

“Ainda não sei. Não descarto esta possibilidade [de vir ao Brasil]. Em primeiro lugar, levarei em conta as realidades atuais”, declarou o líder russo.

Sem citar o mandado de prisão que têm dificultado viagens internacionais, Putin declarou que sua participação na reunião dependerá da “situação no país, da nossa situação na direção ucraniana e da situação global em geral”.

Alvo de uma acusação no Tribunal de Haia desde março de 2023 por deportação e transferência ilegal de crianças da Ucrânia, Putin pode ser preso – em teoria – caso pise os pés em um dos países que reconhecem a jurisdição da Corte internacional.

A situação do presidente russo já gerou alguns impasses diplomáticos, como na última cúpula dos Brics, realizada em agosto de 2023 na África do Sul. Na ocasião, Putin decidiu não comparecer ao evento e a Rússia foi representada pelo ministro das Relações Exteriores do país, Sergey Lavrov.

Manobra diplomática

Apesar da situação jurídica envolvendo Putin, em abril deste ano foi revelado um esforço do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que permitiria a participação do presidente da Rússia no evento, programado para acontecer em novembro, no Rio de Janeiro.

No documento enviado à Comissão de Direito Internacional da ONU em novembro de 2023, o governo brasileiro argumentou que países não signatários do TPI não devem sofrer efeitos de uma decisão emitida pelo tribunal.

Apesar de não citar Putin, a tese permitiria que o líder russo participasse da reunião sem que o Brasil precisasse cumprir o mandado de prisão, já que a Rússia não reconhece o Tribunal de Haia.

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