Putin fez tratamento contra câncer em abril, diz relatório dos EUA
Segundo relatório confidencial produzido pela área de inteligência dos EUA, Putin estaria com a doença em estágio avançado
atualizado
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, precisou fazer um tratamento contra um câncer em abril, segundo reportagem exclusiva da Newsweek. A revista norte-americana relata que recebeu a informação de três líderes da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos. Os agentes afirmaram que Putin estaria com a doença já em estágio avançado.
As fontes ouvidas pela Newsweek citaram um relatório confidencial produzido pela agência, que reunia informações e relatos sobre o mandatário russo. O documento também diz que Putin sofreu uma tentativa de assassinato em março.
Segundo a revista, ele já dava sinais de estar doente em fevereiro, quando fez uma reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron. Para a inteligência dos EUA, a mesa longa utilizada e o comportamento do presidente russo já mostraram indícios das condições de saúde dele.
“Não houve aperto de mão, nem abraço caloroso, e percebemos isso”, afirmou uma fonte da Direção de Segurança Nacional (DNI) à revista. O relato acrescenta que a área de inteligência da França também fez observações sobre a reunião, mas recusou-se a compartilhar.
“Muito ausente”
A DNI notou que Putin esteve ausente durante boa parte do mês de abril, quando ele teria feito o tratamento. Uma reunião com o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, foi uma das únicas aparições do presidente da Rússia. Na ocasião, Putin não apresentava estar em boas condições de saúde, “curvado em sua cadeira e segurando a mesa com a mão direita”, segundo a Newsweek.
Em 9 de maio, ele apareceu publicamente, no Dia da Vitória, “visivelmente inchado e sentado caído”. O relatório informa que parte dos agentes de inteligência cogitaram que Putin tem doença de Parkinson.
Vídeos de Putin foram examinados por analistas da CIA, alguns treinados em diagnóstico remoto e outros em psiquiatria. O consenso entre os peritos foi de que Putin estava doente e, provavelmente, morrendo.
O relatório diz que serviços de inteligência dos EUA e de outros países apuraram relatos de discórdia entre líderes dos ministérios de segurança russa. Segundo a Newsweek, parte dos diplomatas cogitaram declarar apoio aos países do ocidente.
“Alguém antes visto como onipotente agora era visto principalmente como lutando com o futuro, o seu em particular”, declarou uma fonte da DNI.
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