Putin diz que prefere Biden a Trump na disputa presidencial dos EUA
Donald Trump é apontado como um dos favoritos do partido Republicano para concorrer à Casa Branca neste ano
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que prefere Joe Biden a Donald Trump na corrida presidencial dos Estados Unidos (EUA). A declaração desta quarta-feira (14/2) ocorreu durante entrevista ao canal do governo russo.
O entrevistador Pavel Zarubin perguntou a Putin qual candidato à Casa Branca era melhor para a Rússia.
“Biden. Ele é uma pessoa mais experiente e previsível, um político da velha guarda. Mas vamos trabalhar com qualquer presidente dos EUA que for escolhido pelo povo norte-americano”, disse o presidente russo.
Confira:
Putin diz que entre Biden e Trump, prefere a reeleição do atual presidente dos EUA.
Em entrevista divulgada pelo Kremlin na noite desta quarta-feira (14), líder russo também defendeu o democrata americano das suspeitas acerca do seu estado de saúde.
(Via: @SamPancher) pic.twitter.com/8mq2thGauk
— Metrópoles (@Metropoles) February 14, 2024
O presidente dos EUA, Joe Biden, tem ampliado a sua campanha de reeleição. Com 80 anos, o chefe do Executivo será um dos homens mais velhos a tentar a conquista pela Casa Branca na história do país.
EUA x Rússia
Ainda como presidente dos EUA, Donald Trump se encontrou com Vladimir Putin em julho de 2018, na Finlândia. Na época, os líderes mundiais falaram sobre a relação dos dois países e a possível interferência russa nas eleições de 2016.
As relações entre EUA e Rússia estremeceram depois que Vladimir decidiu invadir o território ucraniano, em 2022, pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste europeu.
Nesta quarta, o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Estados Unidos, Mike Turner, emitiu um aviso sobre “uma séria ameaça à segurança nacional” em decorrência do desejo da Rússia de colocar armas nucleares no espaço.
Turner pediu para que Joe Biden “desclassifique todas as informações relacionadas a essa ameaça, para que o Congresso, a Administração e aliados possam discutir abertamente as ações necessárias para responder a esta ameaça”.