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Putin diz que atentado na Rússia foi cometido por “islamitas radicais”

O ataque na Crocus City Hall é considerado o mais mortal da Rússia em duas décadas. Ao menos 137 pessoas morreram no atentado

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1 de 1 Imagem colorida mostra Putin, presidente da Rússia, usando casaco G20 - Metrópoles - Foto: Contributor/Getty Images

Durante uma reunião do governo russo, transmitida pela televisão, nesta segunda-feira (25/3), o presidente Vladimir Putin afirmou que o atentado realizado em uma casa de show na região de Moscou, na última sexta-feira (22/3), foi cometido por “islamitas radicais” que tentaram fugir para a Ucrânia.

O ataque na Crocus City Hall, de autoria do Estado Islâmico, é considerado o mais mortal do país em duas décadas. Segundo as autoridades russas, ao menos 137 pessoas morreram no atentado.

Veja (imagens fortes):

“Sabemos que este crime foi cometido por islamistas radicais com uma ideologia contra a qual o mundo islâmico tem lutado há séculos. Sabemos quem cometeu esta atrocidade contra a Rússia e seu povo. O que nos interessa é o patrocinador. É importante responder à pergunta: por que os terroristas, após o crime, tentaram ir para a Ucrânia?”, disse Putin.

Putin acusa Ucrânia

No sábado (23/3), o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, afirmou, durante entrevista coletiva, em Washington, que “não há nenhuma indicação neste momento de que a Ucrânia ou os ucranianos estejam envolvidos num ataque armado”.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que o governo russo “esperou de forma absolutamente previsível 24 horas” para ligar o ataque a seu país. Ele também acusou Putin de querer tirar o foco de sua responsabilidade.

Apesar da negativa do governo de Kiev e dos países ocidentais sobre qualquer participação ucraniana no ataque, Vladimir Putin segue insinuando que o país vizinho pode ter algo a ver com o atentado.

“Aqueles que apoiam o regime de Kiev não querem ser cúmplices do terror e apoiadores do terrorismo, mas surgem muitas perguntas. Quem se beneficia com isso? Esta atrocidade pode ser um novo elo com aqueles que, desde 2014, têm lutado contra nosso país por meio do regime neonazista em Kiev. E os nazistas, como é sabido, nunca deixaram de usar os métodos mais sujos e desumanos para alcançar seus objetivos”, disse Putin, nesta segunda-feira (25/3), em reunião.

Suspeitos foram presos

No domingo (24/3), onze suspeitos por envolvimento no atentado foram presos, incluindo quatro atiradores. Eles foram levados a um tribunal distrital e denunciados por terrorismo.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os quatro atiradores sendo torturados e espancados durante interrogatório. Dois deles confessaram o crime. Se condenados, os terroristas podem pegar prisão perpétua. Todos eram do Tajiquistão e trabalhavam como imigrantes na Rússia.

Nesta segunda-feira, promotores russos solicitaram a prisão preventiva de mais três homens.

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