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Putin cita Bíblia ao defender invasão e diz estar “salvando a Ucrânia”

“Não há amor maior do que alguém dar a sua alma pelo seu amigo”, afirmou o presidente da Rússia, nesta sexta-feira (18/3)

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Reprodução/ TV Globo
Presidente da Rússia, Vladimir Putin cita versículo bíblico ao defender invasão da Ucrânia em discurso num estádio. Ele usa casaco de frio e segura microfone, de perfil - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Rússia, Vladimir Putin cita versículo bíblico ao defender invasão da Ucrânia em discurso num estádio. Ele usa casaco de frio e segura microfone, de perfil - Metrópoles - Foto: Reprodução/ TV Globo

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, citou as Sagradas Escrituras do cristianismo ao defender, nesta sexta-feira (18/3), a guerra contra a Ucrânia. O mandatário esteve em uma comemoração pelos oito anos de anexação da Crimeia ao território russo.

“É isso que eu penso, que não há amor maior do que alguém dar a sua alma pelo seu amigo. Nós podemos ver o que nos guia durante o curso dessa operação”, afirmou Putin, em discurso no estádio Lujniki, em Moscou.

O versículo citado por Putin consta no capítulo 15 do livro de São João. Milhares de pessoas assistiram ao discurso do líder russo no estádio de Luzhniki, em Moscou. O local foi palco de partidas da Copa do Mundo de 2018.

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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião
Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975
Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia
Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade
Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia
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Vladimir Vladimirovitch Putin é o atual presidente da Rússia. No poder há 20 anos, desde a renúncia de Boris Yeltsin, Putin é conhecido por apoiar ditadores e declarar oposição ferrenha aos Estados Unidos

Sergei Guneyev /Getty Images
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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975

Alexei Nikolsky /Getty Images
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Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia

Carl Court /Getty Images
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Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade

Sergei Karpukhin /Getty Images
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Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia

Alexei Nikolsky v
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Seguindo a Constituição russa, que o impedia de exercer mais de dois mandatos consecutivos, o ex-KGB apoiou o seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, nas eleições que o sucederiam

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Em 2012, no entanto, voltou a ser eleito para novo mandato de seis anos, mesmo com forte oposição

Matthew Stockman /Getty Images
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O líder russo Vladimir Putin diz que não irá recuar e desafia a comunidade internacional

Alexei Nikolsky /Getty Images
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No ano seguinte, apoiou a guerra que aconteceu na Síria e enviou militares para ajudar o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad

Mikhail Svetlov/Getty Images
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Apesar de toda desaprovação mundial diante de atos de guerra, Putin conseguiu se eleger em 2018 para mais seis anos, com vantagem expressiva em relação aos adversários

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Devido à lei que sancionou em 2021, Putin poderá concorrer nas duas próximas eleições e, se eleito, ficar no poder até 2036

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Recentemente, após exigir que o Ocidente garantisse que a Ucrânia, que faz fronteira com território russo, não se juntaria à Otan, reformou a inimizade entre os países

Vyacheslav Prokofyev /Getty Images
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O conflito, que acendeu alerta mundial, ganhou novos capítulos após Putin ordenar, no dia 25 de fevereiro de 2022, que tropas invadissem a Ucrânia utilizando armamento militar

Anadolu Agency /Getty Images
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Apesar dos avisos de sanções por parte de outras nações, o presidente russo prosseguiu com a intentada e deu início à guerra

picture alliance /Getty Images

Cercado por milhares de apoiadores com bandeiras russas, Putin afirmou que a Rússia está “salvando a Ucrânia de todo o sofrimento” e do neonazismo.

“Nossos homens estão lidando nessa operação ombro a ombro, ajudando e se apoiando, e se houver a necessidade, eles irão proteger um ao outro no campo de batalha”, prosseguiu o presidente russo.

Putin também celebrou a anexação da Crimeia à Rússia. “Vamos dar os parabéns para eles”, afirmou o mandatário.

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