1 de 1 Russian nuclear missile Topol-M near the Kremlin
- Foto: Rusm2/Getty
Em meio à guerra no Leste Europeu, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou neste sábado (25/6) que entregará a Belarus “nos próximos meses” mísseis de curto alcance Iskander-M, armamento capaz de transportar ogivas atômicas.
“Nos próximos meses, vamos transferir para Belarus sistemas de mísseis táticos Iskander-M, que podem usar mísseis balísticos ou de cruzeiro, em suas versões convencionais e nucleares”, disse Putin.
O anúncio aconteceu durante a visita do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, à Rússia. Putin ainda propôs ajudar Belarus a modernizar seus aviões de combate para torná-los capazes de transportar armas nucleares, além de treinar equipes.
“Muitos (aviões) Su-25 estão em serviço na força aérea bielorrussa. Poderiam ser melhorados de uma forma adequada. Essa modernização deve ser feita nas fábricas de aviões na Rússia e o treinamento da equipe deve começar de acordo com isso”, declarou Putin.
Vladimir Vladimirovitch Putin é o atual presidente da Rússia. No poder há 20 anos, desde a renúncia de Boris Yeltsin, Putin é conhecido por apoiar ditadores e declarar oposição ferrenha aos Estados Unidos
Sergei Guneyev /Getty Images
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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião
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Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975
Alexei Nikolsky /Getty Images
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Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia
Carl Court /Getty Images
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Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade
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Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia
Alexei Nikolsky v
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Seguindo a Constituição russa, que o impedia de exercer mais de dois mandatos consecutivos, o ex-KGB apoiou o seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, nas eleições que o sucederiam
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Em 2012, no entanto, voltou a ser eleito para novo mandato de seis anos, mesmo com forte oposição
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O líder russo Vladimir Putin diz que não irá recuar e desafia a comunidade internacional
Alexei Nikolsky /Getty Images
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No ano seguinte, apoiou a guerra que aconteceu na Síria e enviou militares para ajudar o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad
Mikhail Svetlov/Getty Images
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Apesar de toda desaprovação mundial diante de atos de guerra, Putin conseguiu se eleger em 2018 para mais seis anos, com vantagem expressiva em relação aos adversários
Mikhail Svetlov /Getty Images
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Devido à lei que sancionou em 2021, Putin poderá concorrer nas duas próximas eleições e, se eleito, ficar no poder até 2036
Mikhail Svetlov /Getty Images
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Recentemente, após exigir que o Ocidente garantisse que a Ucrânia, que faz fronteira com território russo, não se juntaria à Otan, reformou a inimizade entre os países
Vyacheslav Prokofyev /Getty Images
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O conflito, que acendeu alerta mundial, ganhou novos capítulos após Putin ordenar, no dia 25 de fevereiro de 2022, que tropas invadissem a Ucrânia utilizando armamento militar
Anadolu Agency /Getty Images
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Apesar dos avisos de sanções por parte de outras nações, o presidente russo prosseguiu com a intentada e deu início à guerra
“A Estônia considera esse incidente extremamente grave e deplorável, que invariavelmente provoca ainda mais tensão e é completamente inaceitável”, informou o Exército em nota.
De acordo com o secretário permanente do Ministério da Defesa da Estônia, “isso é algo que se tornou diário. Esta é a imagem de ameaça. Nunca foi tão grave quanto é agora”.
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