Protesto contra invasão da Ucrânia pela Rússia reúne 500 mil em Berlim
Além de Berlim, cidades como Londres, Frankfurt, Atenas, Helsinque, Genebra e Sydney também registraram manifestações
atualizado
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A capital da Alemanha amanheceu lotada de cidadãos alemãos, que se juntaram para pedir o fim da invasão da Ucrânia pela Rússia. Em Berlim, o movimento foi organizado pelo Partido Verde.
No monumento conhecido como Portão de Brandemburgo, pelo menos 500 mil pessoas, segundo a imprensa local, se reuniram para criticar as medidas tomadas pelo presidente da Rússia, Vladmir Putin.
Além de Berlim, cidades como Londres, Berlim, Frankfurt, Atenas, Helsinque, Genebra, Sydney e outras, também registraram manifestações contra a Rússia e o presidente Vladmir Putin. Na Suíça, organizadores dos atos afirmaram que cerca de 20 mil pessoas compareceram.
Veja posts sobre a manifestação:
Coisa mais linda em Berlim. 🇩🇪 Não há nenhum comentarista político capaz de prever a reação de uma sociedade! pic.twitter.com/YFkOem0ut8
— Ela TVM (@Ela_TVM) February 27, 2022
Começa manifestação em Berlim contra a guerra na Ucrânia. Muitas famílias c/ crianças, avós de mãos dadas com netos. #UcraniaRussia 🇺🇦🇩🇪 pic.twitter.com/BllnsmRPRS
— Cristiane Ramalho (@CrisRamalhoB) February 27, 2022
População alemã nas ruas de Berlim, protestando contra a guerra do ditador Putin e seus aliados da cleptocracia russa, massacrando o povo ucraniano. pic.twitter.com/LHPMrh5aks
— Prof. Célio Lupparelli (@celiolupparelli) February 27, 2022
Berlin 🙏🏻🙏🏻🙏🏻 pic.twitter.com/16wrRWxsPN
— ayla ♡ (@hkrmiyy) February 27, 2022
À Berlin, des milliers d’allemands sont en train de manifester contre l’invasion de l’Ukraine par la Russie. Dimanche 27 février 2022. pic.twitter.com/56mfGgbKMf
— Richard JB KM (@RJBKM1) February 27, 2022
Doação de armas
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou que doará à Ucrânia mil armas antitanque e 500 mísseis Stinger. Outros outros cinco países como República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos e Holanda se comprometeram a enviar armas, material de defesa e dinheiro, mesmo sem ordenar ajuda militar direta para os confrontos.
Der russische Überfall markiert eine Zeitenwende. Es ist unsere Pflicht, die Ukraine nach Kräften zu unterstützen bei der Verteidigung gegen die Invasionsarmee von #Putin. Deshalb liefern wir 1000 Panzerabwehrwaffen und 500 Stinger-Raketen an unsere Freunde in der #Ukraine.
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) February 26, 2022
“O ataque russo marca um ponto de virada. É nosso dever fazer o nosso melhor para ajudar a Ucrânia a se defender contra o exército invasor de Putin. É por isso que estamos fornecendo 1.000 armas antitanque e 500 mísseis Stinger para nossos amigos da Ucrânia”, disse Scholz, em uma publicação
A decisão de Scholz quebra o protocolo que seguia a Alemanha, de que, desde a Segunda Guerra, não exportava armas para zonas de guerra. No aspecto militar, o país já havia doado cerca de 5 mil capacetes à Ucrânia.