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Procuradoria pede que Cristina Kirchner pegue 12 anos de prisão

Ação faz parte da operação Vialidad, que investiga Kirchner por supostos crimes de corrupção durante seu mandato como presidente

atualizado

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Cristina  Kirchner
1 de 1 Cristina Kirchner - Foto: David Fernandez/epa

O Ministério Público da Argentina pediu, nesta segunda-feira (22/8), que a Justiça do país decrete a prisão da vice-presidente do país, Cristina Kirchner, por suposta corrupção quando foi presidente, entre 2007 e 2015.

Os promotores Diego Luciani e Sergio Mola, que assinam o texto, pedem que Kirchner receba uma pena de 12 anos de prisão e seja “permanentemente” proibida de exercer cargos públicos. Além disso, pedem o confisco de R$ 5,3 milhões de pesos argentinos, o equivalente a R$ 200 mil.

A ação faz parte da operação Vialidad, que investiga Kirchner por supostos crimes de associação ilícita, agravada pelo cargo de chefe, e administração fraudulenta agravada em detrimento da administração pública.

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Cristina Kirchner, Lucía Topolansky, Pepe Mujica, Alberto Fernández e Lula
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Fotos: Ricardo Stuckert
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A vice-presidente nega as acusações e pediu extensão de sua declaração investigativa para terça-feira (30/8). Sua defesa argumenta que “em violação aberta do princípio de defesa no tribunal, [os promotores] montaram questões em sua acusação que nunca foram levantadas”.

“Os promotores [Diego] Luciani e [Sergio] Mola estão saindo do Estado de Direito e construindo um relato midiático para que a sociedade tenha bom senso e acredite que Cristina Fernández de Kirchner era a chefe de uma associação ilícita para dirigir obras públicas”, declarou o advogado de Kirchner, Gregorio Dalbón.

A pena total pelos crimes que foi acusada chega a 16 anos, mas, para que seja cumprida, deve passar pelo Supremo Tribunal de Justiça argentino. Por isso, mesmo caso seja condenada, poderá ser candidata nas eleições do próximo ano. A expectativa é de que o veredito seja dado até dezembro.

O pedido do MP foi recebido com reprovação por políticos do país, como o presidente Alberto Fernández.

“Hoje é um dia muito desagradável para quem, como eu, cresceu na família de um juiz, foi educado no mundo do direito e ensina Direito Penal há mais de três décadas. Mais uma vez, transmito meu mais profundo carinho e solidariedade a vice-presidente”, escreveu ele no Twitter.

Nesse domingo (21/8), 500 prefeitos assinaram uma carta pública em defesa de Kirchner, a quem consideram “vítima de perseguição judicial”.

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