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Procuradores dos EUA pedem “transição pacífica de poder” em comunicado

Associação composta de 51 procuradores-gerais apela por respeito ao resultado das eleições e condena possíveis reações violentas no país

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Casa Branca
1 de 1 Casa Branca - Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

Integrantes da Associação Nacional de Procuradores-Gerais (Naag) dos Estados Unidos divulgaram um comunicado conjunto, nessa segunda-feira (4/11), direcionado aos norte-americanos. No texto, eles pedem que todos “respeitem a integridade do processo democrático” e que a transição de poder seja pacífica.

As eleições presidenciais nos EUA são marcadas por disputa acirrada entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris. A população vai às urnas, nesta terça-feira (5/11), em um cenário de total incerteza sobre quem será o futuro chefe da Casa Branca. O apelo dos procuradores reflete o temor e a apreensão diante de possíveis reações violentas contra o resultado da votação.

“Independentemente do resultado das eleições de terça-feira, esperamos que os americanos respondam pacificamente, e condenamos quaisquer atos de violência relacionados com os resultados. Uma transferência pacífica de poder é o maior testemunho do Estado de direito, uma tradição que está no cerne da estabilidade da nossa nação. Como procuradores-gerais, afirmamos o nosso compromisso de proteger as nossas comunidades e defendemos os princípios democráticos que servimos”, diz o início do texto do comunicado.

A Naag é uma coalizão bipartidária composta de 51 procuradores-gerais, representantes de 51 localidades do país. A associação é liderada pelo representante de Ohio, Dave Yost; do Oregon, Ellen Rosenblun; de Connecticut, William Tong; e do Kansas, Kris Kobach.

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Eleitores fizeram fila fora das urnas para votar em 5 de novembro de 2024 em Belém, New Hampshire
Primeiras urnas começaram a abrir às 5h em Vermont, mas a primeira grande onda de aberturas aconteceu às 6h
Cidadãos em filas para realizar votação para as eleições presidenciais dos EUA de 2024 em Maryland
Alinhamento de eleitores antes da abertura das urnas no Lucky Shoals Park Recreation Center em 5 de novembro de 2024 em Norcross, Geórgia
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Escrivão verifica documentos de eleitores para votação em 5 de novembro de 2024 em Bethlehem, New Hampshire

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Eleitores fizeram fila fora das urnas para votar em 5 de novembro de 2024 em Belém, New Hampshire

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Primeiras urnas começaram a abrir às 5h em Vermont, mas a primeira grande onda de aberturas aconteceu às 6h

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Cidadãos em filas para realizar votação para as eleições presidenciais dos EUA de 2024 em Maryland

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Alinhamento de eleitores antes da abertura das urnas no Lucky Shoals Park Recreation Center em 5 de novembro de 2024 em Norcross, Geórgia

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Nomes dos candidatos às eleições presidenciais de 2024 em cédula eleitoral

Ilustração fotográfica de Chip Somodevilla/Getty Images
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cidadãos votaram para as eleições presidenciais dos EUA de 2024 em Maryland

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“Violência não tem lugar na democracia”

O trauma sofrido pelos norte-americanos em 6 de janeiro de 2021, quando militantes republicanos e apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, em Washington, segue vivo. A ação contrária ao resultado das eleições, que terminou com a vitória do democrata de Joe Biden, serviu de exemplo para os pleitos futuros.

Neste ano, a capital dos país adotou um esquema de segurança inédito, no dia da votação, para prevenir possíveis atos violentos. Para a Naag, “violência não tem lugar” na democracia. O comunicado divulgado pela associação informa, ainda, que os procuradores-gerais estão prontos para exercer a autoridade e fazer cumprir a lei.

“Apelamos a todos os americanos para que votem, participem no discurso civil e, acima de tudo, respeitem a integridade do processo democrático. Vamos nos unir após essas eleições, não divididos pelos resultados, mas unidos no nosso compromisso partilhado com o Estado de direito e a segurança de todos os americanos. A violência não tem lugar no processo democrático; exerceremos nossa autoridade para fazer cumprir a lei contra quaisquer atos ilegais que a ameacem”, finaliza o texto.

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