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Primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi renuncia ao cargo

Premiê italiano decidiu deixar a função após um dos partidos da coalizão governista retirar apoio ao governo

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Primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, durante fala ao público. Ele é branco, tem cabelo curto e liso e usa terno, gesticulando. Draghi renunciou ao cargo nesta quinta-feira (14/07) - Metrópoles
1 de 1 Primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, durante fala ao público. Ele é branco, tem cabelo curto e liso e usa terno, gesticulando. Draghi renunciou ao cargo nesta quinta-feira (14/07) - Metrópoles - Foto: Getty Images

O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, anunciou nesta quinta-feira (14/7) que irá renunciar ao cargo após a implosão de uma crise criada por um dos partidos da coalizão governista.

O clima de tensão política se instaurou após o partido Movimento Cinque Stelle (M5S) decidir boicotar uma votação crucial no Senado, que tinha a validade de voto de confiança do governo. Apesar de conseguir os números necessários para um resultado favorável, o premiê saiu da sessão enfraquecido politicamente.

Após o ocorrido, Draghi se reuniu com o gabinete de ministros e anunciou a decisão de deixar a função. A entrega do cargo deve ser formalizada no palácio presidencial ainda nesta quinta, segundo a imprensa italiana.

Antes da votação, o primeiro-ministro já havia dito que não conseguiria se manter na função sem apoio do M5S. Ele descartou, ainda, a possibilidade de liderar uma coalizão com outras legendas. Em um comunicado, Draghi  argumentou que o pacto de confiança que sustentava o governo de unidade havia desaparecido.

“Quero anunciar que esta noite apresentarei minha renúncia ao presidente da República” Sergio Mattarella, diz a nota enviada à imprensa.

Coalizão heterogênea

Ex-presidente do Banco Central Europeu, o premiê de 74 anos assumiu a função em fevereiro de 2021 para uma gestão curta: de apenas 17 meses. Durante o período em que esteve no cargo, trouxe ao país uma situação de relativa estabilidade política durante a pandemia.

Ele recebeu o convite do presidente para liderar uma coalizão que reúne quase todos os partidos representados no Parlamento — a exceção do partido de extrema direita Fratelli d’Italia (Irmãos da Itália), que decidiu permanecer na oposição.

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