Primeiro epicentro da Covid-19, Wuhan encerra isolamento
A partir desta terça-feira (07/04), os 11 milhões de moradores da região podem sair e entrar na cidade sem autorização
atualizado
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O confinamento de Wuhan, na China, acabou depois de 11 semanas. A partir desta terça-feira (07/04), as autoridades vão permitir que os 11 milhões de moradores da região, primeiro epicentro da Covid-19, saiam e entrem na cidade sem autorização.
Para isso, o governo estipulou uma regra: os cidadãos precisam instalar um aplicativo no telefone que carrega dados sobre a saúde e que controla os movimentos.
A decisão deixou os chineses aliviados e um espetáculo de luzes marcou a ocasião. Muitos, no entanto, saíram de casa usando máscaras de proteção para evitar um novo surto.
Wuhan celebrates the end of its coronavirus lockdown after 76 long days: https://t.co/WJZWamPVN6 pic.twitter.com/Rnwvy1UnNW
— TIME (@TIME) April 7, 2020
Coronavírus na China
Pela primeira vez desde o início da pandemia de coronavírus, a China, primeiro epicentro da doença no mundo, passou 24h sem o registro de qualquer nova morte pela Covid-19. O boletim foi divulgado pelas autoridades chinesas já na manhã de terça-feira (07/04) no país asiático, ainda noite de segunda-feira (06/04) no Brasil.
No balanço, a China registrou apenas 32 novos casos de coronavírus, mas todos eles de pessoas que viajaram para o país, o seja, diagnósticos “importados”, sem transmissão comunitária.
Com a boa notícia, o número de mortes no país segue em 3.212.
O país soma até agora 81.740 casos desde o surgimento dos primeiros registros – 77.167 pacientes diagnosticados foram curados, assinala o último boletim. A província de Hubei, epicentro inicial da epidemia, onde se localiza Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes que virou sinônimo do coronavírus, tem 518 doentes com o vírus hoje – dos quais 184 estão em estado grave (181 deles, em Wuhan).