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Primeira ucraniana a escalar o Everest se junta à guerra contra Rússia

“Somos fortes e corajosos, e a continuação desta nação depende apenas de nós” disse a alpinista e empreendedora

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Irina Galay, primeira mulher ucraniana a subir o monte Everest
1 de 1 Irina Galay, primeira mulher ucraniana a subir o monte Everest - Foto: Reprodução/Instagram

Irina Galay, de 32 anos, atua nas áreas da política e empreendedorismo, mas é mais conhecida por ser a primeira ucraniana a escalar o Monte Everest. Ela diz que, por sua experiência nas montanhas, não teve medo de se alistar ao exército para ajudar o país e pede que os compatriotas tenham esperança pelo fim do conflito.

“Não sei quando vai acontecer, mas sei que vai acontecer, porque é nossa terra”, diz Galay. “E não vamos entregá-la nunca a ninguém. Somos fortes e corajosos, e a continuação desta nação depende apenas de nós.”

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Ela ficou conhecida por ser a primeira ucraaniana a escalar o Everest
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Em vídeo, Irina motiva seus compatriotas ucranianos a não pararem de lutar

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Ela ficou conhecida por ser a primeira ucraaniana a escalar o Everest

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Logo após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, ela se alistou nas forças de defesa territorial próxima da cidade natal, Mukachevo, localizada na fronteira com a Eslováquia. As redes sociais mostram que, antes da mudança radical, Galay havia iniciado a vida de empreendedora ao ser co-fundadora de uma marca de beleza.

“Duas semanas atrás, eu tinha uma vida normal”, diz a alpinista à revista Outside. “Eu tinha muitos eventos e projetos futuros. Eu vinha fazendo alguns discursos motivacionais sobre montanhas e preparando minha nova carreira política. Mas agora acordo com pesadelos todas as manhãs.”

Ela considera que parte do dever como militar é transmitir mensagens de esperança nas mídias sociais, o que ela faz por vídeos e imagens direcionadas aos 90,7 mil seguidores no Instagram e 14,4 mil no Facebook. Em uma filmagem recente, ela registrou ucranianos enchendo coquetéis molotov em uma praça ao ar livre.

“Todos os dias, desde a primeira luz do sol até tarde da noite, aprendemos a proteger nosso país”, diz. “Tento motivar as pessoas por meio das redes sociais mostrando o exemplo, além de ajudar meus amigos no exterior a entender melhor o que está acontecendo na Ucrânia.”

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