Pressionado por Kirchner, ministro da Economia renuncia na Argentina
Martín Guzmán não resistiu a uma inflação que passa dos 60% em 12 meses e caiu em meio a uma crise econômica
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán (imagem em destaque), pediu demissão pelas redes sociais neste sábado (2/7). O país vive intensa crise econômica, com inflação superando 60% em 12 meses, e o ministro já não contava com o apoio do governo.
O jornal argentino Clarín notou que Guzmán pediu as contas minutos após ser publicamente criticado pela vice-presidente Cristina Kirchner, que discursou em ato pelo 48º aniversário da morte do pai do peronismo: Juan Domingo Perón.
O agora ex-ministro publicou longa carta endereçada ao presidente Alberto Fernández, falando sobre o trabalho feito, lembrando a renegociação da dívida argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI). “Com a profunda convicção e confiança em minha visão do caminho que a Argentina deve seguir, continuarei trabalhando e agindo por uma pátria mais justa, livre e soberana”, escreveu na postagem.
Veja:
Con la profunda convicción y la confianza en mi visión sobre cuál es el camino que debe seguir la Argentina, seguiré trabajando y actuando por una Patria más justa, libre y soberana. pic.twitter.com/rJQ5w0argQ
— Martín Guzmán (@Martin_M_Guzman) July 2, 2022
O gestor já vinha tendo os poderes cortados pelo governo e não tomava decisões em relação ao dólar ou ao setor energético.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.