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A pressão internacional se intensificou nesta terça-feira (13/2) para um acordo de trégua entre Israel e o movimento islâmico Hamas, incluindo uma nova libertação de reféns, após o anúncio israelense de uma próxima ofensiva em Rafah, o último refúgio para mais de 1 milhão de palestinos na Faixa de Gaza.
O diretor da CIA, a agência central de inteligência dos EUA, William Burns, é esperado no Cairo para novas conversas mediadas pelo Catar, inclusive sobre a libertação de reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza, de acordo com fontes próximas ao assunto.
Recentemente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou que seu exército preparasse uma ofensiva em Rafah, onde estão 1,4 milhão de palestinos, segundo a ONU, ou seja, mais da metade da população total do território, sendo que a maioria deles fugiu da guerra que vem ocorrendo há quatro meses.
“Pressão militar até a vitória completa”, diz Netanyahu
Na segunda-feira (12/2), ele reiterou sua determinação de continuar a “pressão militar até a vitória completa” sobre o Hamas, cujo “último reduto” é Rafah, a fim de libertar “todos os nossos reféns”.
Poucas horas antes, Israel havia libertado dois reféns israelenses-argentinos em Rafah, na fronteira com o Egito, em uma operação noturna acompanhada de bombardeios que deixaram cerca de cem mortos, segundo as autoridades do movimento islâmico palestino, que está no poder em Gaza desde 2007.
Nesta terça-feira, o exército israelense anunciou a morte de três soldados nos combates na Faixa de Gaza, elevando para 232 o número de soldados israelenses mortos desde o início da operação terrestre, em 27 de outubro.
Confira a matéria completa no site da RFI, parceira do Metrópoles.