metropoles.com

Presidente regional da Catalunha declara vitória de separatistas

Plebiscito pede a independência da região, contrariando determinação do governo espanhol

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
ELIPE DANA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Manifestantes contrários a independência da Catalunha protestam contra plebiscito
1 de 1 Manifestantes contrários a independência da Catalunha protestam contra plebiscito - Foto: ELIPE DANA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O prefeito regional da Catalunha, Carles Puigdemont, declarou a vitória dos separatistas no plebiscito convocado para este domingo (1º/10). Moradores da região pedem independência da Coroa Espanhola. Madri afirma que a região está rasgando a constituição do país.

O posicionamento de Carles Puigdemont, segundo o jornal El País, abre caminho para uma saída unilateral da Espanha. A decisão poderia agravar a tensão no local. Em discurso, ele falou que as urnas entregam a vontade da população.

“A situação gerada na Catalunha é um assunto europeu. Hoje, a Catalunha ganhou muitos referendos, milhões de pessoas mobilizadas falaram alto e claro: temos o direito de decidir o nosso futuro, queremos viver em paz, fora de um Estado que impõe e usa força bruta “, disse Carles.

Posição de Madri
Mais cedo, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, fez um duro pronunciamento contra o plebiscito realizado na Catalunha sobre a independência da região, afirmando que “a tentativa de votação” pretendia liquidar a Constituição espanhola e referindo-se à consulta como um “sério ataque”. “Hoje não houve nenhum plebiscito de autodeterminação na Catalunha”, enfatizou.

Em seu discurso, Rajoy agradeceu às forças de segurança pela lealdade ao governo de Madri e disse que elas cumpriram com a obrigação de “manter a ordem”. Para ele, a Espanha respondeu com firmeza e serenidade à votação de independência. De acordo com o governo catalão, ao menos 465 pessoas ficaram feridas em confrontos com a política e a Guarda Civil neste domingo. A atuação das forças de segurança se deu nos locais de votação da consulta popular, considerada ilegal pelo Tribunal Constitucional do país, de acordo com o jornal El País.

Tensão
O plebiscito havia sido proibido pelo Tribunal Constitucional da Espanha, que considerava as circunstâncias da votação ilegais. O plebiscito foi realizado pelo governo regional da Catalunha, dominado por militantes da causa independentista. Por contrariar a Constituição espanhola, a votação foi declarada ilegal e foi objeto de repressão das polícias nacionais, enviadas pelo primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy.

O resultado é que 761 pessoas foram atendidas em hospitais da Catalunha, a maior parte em Barcelona. Os ferimentos aconteceram em confrontos com as tropas de choque, que tinham a ordem de apreender urnas, cédulas eleitorais e equipamentos relativos ao plebiscito. Do total, 91 dos feridos nos choques com os agentes das tropas de choque. Do total, 12 policiais ficaram feridos e três pessoas, dos quais um menor de idade, ficaram feridas.

Segundo Jordi Turull, o governo da Catalunha espera que tribunais internacionais investiguem as circunstâncias da repressão ao plebiscito. “Atuação do Estado espanhol é uma vergonha internacional, um escândalo”, afirmou, definindo o dia de hoje em Barcelona e no interior como “estado de sítio”. (Com informações da Agência Estado)

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?