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Presidente do Irã se pronuncia sobre ataques e ameaça Israel

Presidente do Irã defende ataques como resposta a agressões israelenses, mas afirma que não busca guerra, apenas proteger seu país

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Presidente do Irã Masoud Pezeshkian - Metrópoles
1 de 1 Presidente do Irã Masoud Pezeshkian - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Getty Images

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, se manifestou nesta terça-feira (1º/10) após os ataques com mísseis que atingiram Tel Aviv e Jerusalém. Em sua declaração, Pezeshkian descreveu os ataques como uma “resposta decisiva” às “agressões” de Israel, mas ressaltou que o Irã não busca conflito direto.

“Esta ação foi em defesa dos interesses e cidadãos do Irã”, afirmou o presidente em uma publicação no X (antigo Twitter), que o Metrópoles teve acesso por meio de fontes no exterior.

Ele ainda enviou um recado direto ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: “Que Netanyahu saiba que o Irã não busca a guerra, mas se mantém firme contra qualquer ameaça… Não entre em conflito com o Irã.”

Ataques do Irã contra Israel

Os ataques com mísseis ocorreram na tarde desta terça-feira, no horário de Brasília, e atingiram Tel Aviv, a capital de Israel, e Jerusalém. Segundo a mídia internacional, os explosivos foram disparados pelo Irã, embora o governo israelense ainda não tenha confirmado oficialmente a origem dos mísseis. De acordo com fontes locais, cerca de dez minutos após a primeira onda de bombas em Tel Aviv, outra série de mísseis atingiu Jerusalém.

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Tel Aviv foi atingida por um número entre 200 e 500 mísseis
Apenas 10 minutos após a primeira rajada de bombas, uma segunda onda de mísseis foi lançada sobre Jerusalém
Israel encerrou viagens aéreas dentro e fora do país
Sirenes de alerta estão soando na cidade sagrada de Jerusalém e na capital de Israel
Céu de Tel Aviv durante os ataques
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Ataque aéreo em Tel Aviv, capital de Israel

Magen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens Getty
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Tel Aviv foi atingida por um número entre 200 e 500 mísseis

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Apenas 10 minutos após a primeira rajada de bombas, uma segunda onda de mísseis foi lançada sobre Jerusalém

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Israel encerrou viagens aéreas dentro e fora do país

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Sirenes de alerta estão soando na cidade sagrada de Jerusalém e na capital de Israel

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Céu de Tel Aviv durante os ataques

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Pelo menos 200 mísseis foram disparados contra Israel

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Ataque do Irã foi anunciado

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Israel afirmou, antes de ataque, estar de prontidão

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Até o momento, o governo israelense negou que os ataques tenham causado grandes danos materiais ou feridos na capital, mas um atentado na estação de trem de Tel Aviv provocou a morte de oito pessoas. Autoridades estão investigando se o ataque à estação teve ligação com a ofensiva iraniana.

Como resposta imediata, Israel fechou o espaço aéreo do país e suspendeu todos os voos nacionais e internacionais, colocando as forças de defesa em alerta máximo.

Ataque do Irã é resposta aos assassinatos de ex-líderes do Hamas e Hezbollah

O Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), comandado pelo regime do Irã, informou que os ataques desta terça-feira contra Israel são uma resposta contra os assassinatos dos ex-líderes do Hamas e Hezbollah.

Em comunicado, o IRGC disse que disparou mísseis contra o território israelense após Israel violar a soberania do Irã ao assassinar o então chefe político do Hamas Ismail Haniyeh na capital Teerã.

Além disso, o exército iraniano alegou que a ofensiva é uma resposta contra “a intensificação dos males do regime [Israel] com o apoio dos Estados Unidos no massacre do povo do Líbano e de Gaza”, e pelo recente assassinato do chefe do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah.

Por meio da missão iraniana na Organização das Nações Unidas (ONU), o regime do aiatolá Ali Khamenei classificou os ataques como uma ação “legal, racional e legítima”, e prometeu um “ataque esmagador” caso Israel decida responder aos ataques.

“Caso o regime sionista ouse responder ou cometer novos atos de malevolência, uma resposta subsequente e esmagadora acontecerá. Os estados regionais e apoiadores sionistas são aconselhados a separa-se do regime”, disse a missão do Irã na ONU em uma publicação no X, à qual o Metrópoles teve acesso por meio de fontes no exterior.

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