metropoles.com

Presidente da Ucrânia diz que país “não vai entregar sua liberdade”

Volodymyr Zelensky diz que está distribuindo armas para que todos possam se defender do ataque russo: “Protestem contra essa guerra”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu Agency via Getty Images
Ukrainian President Volodymyr Zelensky visits border troops in Donetsk
1 de 1 Ukrainian President Volodymyr Zelensky visits border troops in Donetsk - Foto: Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu Agency via Getty Images

Logo depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar o início das operações militares no leste da Ucrânia, o mandatário ucraniano fez pronunciamento e pediu apoio de todos os militares e da população. Disse que está distribuindo armas para que todos possam se defender. Volodymyr Zelensky (foto em destaque) ressaltou ainda que o país “não vai entregar sua liberdade”.

“Essa manhã é histórica. Protestem contra essa guerra”, frisou. Ataques foram registrados em cidades de todo o país, segundo os primeiros relatos. O governo ucraniano afirma que a invasão não se resume às regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, reconhecidas pela Rússia na segunda-feira (22/2).

Zelensky também afirmou que levantará sanções “a todos os cidadãos da Ucrânia” que estejam prontos para defender o país “com armas nas mãos”. Além disso, o líder ucraniano informou que o país cortou relações diplomáticas com a Rússia.

“Levantaremos as sanções a todos os cidadãos da Ucrânia que estejam prontos para defender nosso país como parte da defesa territorial com armas na mão. Cortamos relações diplomáticas com a Rússia. Para todos aqueles que ainda não perderam a consciência na Rússia, é hora de sair e protestar contra a guerra com a Ucrânia”, escreveu nas redes sociais.

5 imagens
Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Ataque com mísseis
1 de 5

Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
2 de 5

Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

Pierre Crom/Getty Images
3 de 5

Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
4 de 5

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
5 de 5

Ataque com mísseis

Pierre Crom/Getty Images

Zelensky também comparou a ação da Rússia com a atuação da Alemanha nazista durante a 2ª Guerra Mundial. “A partir de hoje, nossos países estão em lados diferentes da história mundial. Rússia embarcou em um caminho do mal, mas Ucrânia está se defendendo e não desistirá de sua liberdade, não importa o que Moscou pense”, escreveu.

A invasão russa ocorreu na madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta à população de um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.

Poucas horas depois, sinais de contra-ataque começaram a surgir, e a imprensa internacional noticia possível reação ucraniana contra a operação militar liderada por Vladimir Putin.

Segundo a agência de notícias Reuters, militares da Ucrânia afirmaram ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia. O Ministério da Defesa da Ucrânia confirmou, mediante redes sociais, a ação. Já a Rússia, por meio da agência de notícias RIA, negou a informação.

Há informações não oficiais de pelo menos sete mortos.

Em discurso televisionado, Putin disse que a ação é resposta a ameaças vindas da Ucrânia, o que ele chamou de “intolerável”. Acrescentou, ainda, que a Rússia não tem o objetivo de ocupar a Ucrânia, e responsabilizou o país vizinho por qualquer possível “derramamento de sangue”.

“Simplesmente não nos deram outra opção para defender a Rússia e o nosso povo além daquela que usaremos hoje”, disse, sem precisar a magnitude da operação. E ameaçou demais países: “Quem tentar interferir, a resposta da Rússia será imediata“.

O presidente da Ucrânia anunciou lei marcial após o início da invasão militar russa. Trata-se de uma norma que um governo implanta para substituir todas as leis e autoridades civis por leis militares.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?