Presidente da Nissan nega ter cometido irregularidades
Segundo Carlos Ghosn, não há motivos para ele continuar preso
atualizado
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O executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, ex-presidente da Nissan Motors, negou nesta terça-feira (8/1), no Tribunal do Distrito de Tóquio, irregularidades durante sua gestão no comando da empresa. Segundo ele, não cometeu desvio algum e não há motivo para continuar detido.
Foi sua primeira aparição pública desde sua prisão. Ele prestou esclarecimentos diante do juiz a pedido da defesa. No Japão, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, são divulgados apenas desenhos e não fotografias de depoimentos e julgamentos.
Preso desde novembro, Ghosn é acusado de fraude fiscal. Promotores de Tóquio o denunciaram por suspeita de subnotificação de ganhos de US$ 44,6 milhões em rendimentos e de ter usado ativos da Nissan em benefício próprio.
Segundo o juiz, o empresário está detido porque há o risco de fuga e de destruição de evidências.