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Premiê japonês demite filho do governo após festa em residência oficial

Shotaro Kishida, filho do primeiro-ministro, era secretário do Estado. Ele foi demitido após revelação de festa com amigos na casa do pai

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Carl Court / Pool Photo
Premiê japonês substitui quatro ministros após escândalo de corrupção no partido no poder O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, substituiu quatro ministros nesta quinta-feira (14), enquanto o
1 de 1 Premiê japonês substitui quatro ministros após escândalo de corrupção no partido no poder O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, substituiu quatro ministros nesta quinta-feira (14), enquanto o - Foto: Carl Court / Pool Photo

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, exonerou o próprio filho do cargo de secretário do Estado após repercussão de festa que o familiar deu em residência oficial no Japão. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (29/5) a jornalistas do país.

“Seu comportamento no ano passado em espaço público foi inadequado para um secretário político e decidimos substituí-lo”, informou Kishida. Na última semana, uma revista japonesa semanal divulgou as fotos de um evento realizado em 2022 por Shotaro Kishida, filho do primeiro-ministro, com amigos na estadia do pai.

Nas imagens, o então secretário aparece imitando uma entrevista coletiva. Em outra fotografia, um convidado está deitado em uma das escadas da residência.

Essa, porém, não foi a primeira vez que o primeiro-ministro foi criticado por atitudes do próprio filho, de 32 anos. Shotaro também é acusado de usar carros oficiais em viagens à Europa para comprar presentes para ministros japoneses.

Os partidos da oposição pedem a demissão do secretário desde março de 2020, quando o filho do premiê deixou a empresa japoensa Mitsui & Co. para assumir o cargo, sob a alegação de nepotismo. O primeiro-ministro, porém, defendia que havia oferecido o emprego com base na “personalidade e visão” de Shotaro.

Histórico de demissões

A demissão do filho se soma a uma série de perdas que Kishida tem passado nos últimos três meses. Nesse período o primeiro-ministro exonerou quatro ministros por acusações de irregularidades financeiras e associação com seitas religiosas locais.

Além disso, em fevereiro deste ano, o premiê demitiu um assessor sênior após comentários homofóbicos divulgados pela emissora pública NHK. Na ocasião o assessor comentou que não gostaria de olhar para casais do mesmo gênero, “nem gostaria se eles morassem ao lado”.

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