1 de 1 Prefeito de Kiev, Vitali Klitschko
- Foto: Reprodução/Twitter
Na tarde deste domingo, a agência de notícias Associated Press publicou uma reportagem em que o prefeito da capital da Ucrânia, Vitali Klitschko, teria afirmado que a cidade estaria cercada pelos russos e que a retirada de civis não seria possível “porque todos os caminhos estão bloqueados”.
Ele teria ainda afirmado que a cidade “está à beira de uma catástrofe humanitária” e que capital está começando a ter problemas para a entrega de alimentos e medicamentos à população: “Neste momento, temos eletricidade, temos água e aquecimento em nossas casas, mas a infraestrutura está destruída para entregar os alimentos e medicamentos”, teria dito a agência.
Após a publicação da reportagem, entretanto, o prefeito desmentiu a informação em seu canal oficial no Telegram, dizendo ser falsa a informação.
Na postagem, ele afirmou que “publicações russas na Internet divulgaram informações sobre mim de que Kiev está supostamente cercada e a evacuação de pessoas é impossível” e continuou, afirmando serem falsas a informação veiculadas pela agência: “não acredite em mentiras! Confie em informações apenas de fontes oficiais”.
Um toque de recolher está em vigor na cidade e, qualquer pessoa que descumpra a ordem pode ser considerada um sabotador.
A Comissão Europeia confirmou que Belarus, país comandado pelo ditador Aleksandr Lukashenko, já promove ataques contra a Ucrânia, que vive o quarto dia de bombardeio russo.
Neste domingo (27/2), em pronunciamento transmitido ao vivo de Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou sanções contra a economia bielorrussa em uma tentativa de frear a iniciativa do país. Segundo Ursula, Belarus está “facilitando” a guerra.
Ursula afirmou que as sanções contra a Rússia também terão como alvo o regime do presidente de Belarus pela participação no ataque contra a Ucrânia. “Vamos atingir setores fundamentais: aço, ferro, fumo, todas essas exportações”. A União Europeia também vai estender a Belarus todas as sanções impostas à Rússia.
Veja imagens dos ataques da Rússia na Ucrânia
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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