W3: Rollemberg sinaliza com isenção de IPTU e instalação de pousadas
Para o governador, candidato à reeleição, medidas poderiam ser usadas para estimular o processo de revitalização da avenida
atualizado
Compartilhar notícia
Em agenda desta quarta-feira (12/9), o candidato à reeleição ao GDF, Rodrigo Rollemberg (PSB), afirmou aos representantes do comércio das quadras 107/108 e 207/208 Sul que, se reeleito, irá revitalizar a W3. O governador disse acreditar que a isenção do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) para as empresas envolvidas no processo pode ser uma saída para o local.
“Teremos que definir bem quais serão as atividades urbanas desenvolvidas na região e os instrumentos urbanísticos que permitam essa revitalização. Tenho convicção de que a isenção de IPTU àquelas atividades definidas no projeto é uma medida inteligente”, disse.
Durante o encontro, Rollemberg foi questionado pelos empresários sobre a possibilidade de instalação de hospedagens alternativas nas quadras 500 da W3 Sul. “Talvez, possamos fazer do limão uma limonada [referindo-se à atual proibição de pousadas nas quadras 700]. Mas pode ser uma boa ideia autorizar as pousadas nessas quadras [500] e na própria W3, utilizando-as como instrumento de renovação do espaço urbano”, explicou.
Ainda no evento, o candidato foi confrontado pelos empreendedores a respeito do valor cobrado para o remanejamento da rede de água e esgoto nos comércios que tentam regularizar os puxadinhos.
“A maioria das redes passa a mais de um metro dos estabelecimentos. Por que temos de arcar com um custo por algo que passa em terreno público?”, perguntou a presidente da Associação Empresarial dos Lojistas de Brasília, Lúcia Ottoni, comerciante há 43 anos. Segundo a empresária, o valor para essa mudança seria por volta de R$ 50 mil por bloco.
Rollemberg afirmou considerar a Lei do Puxadinho, implementada em sua gestão, um avanço para o comércio da capital, mas não se comprometeu em realocar as redes. “Sobre essa questão, vou estudar melhor para saber o tamanho do problema. Provavelmente, a Caesb e a CEB já possuem um estudo sobre o impacto e o custo do remanejamento. Só depois de ver esses dados é que poderei assumir um compromisso”, afirmou cauteloso.