Trump rejeita necessidade de maior controle de posse de armas nos EUA
O líder americano atribuiu os ataques com armas de fogo aos problemas mentais dos atiradores
atualizado
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O presidente americano, Donald Trump, rejeitou nesta terça-feira (7/11) a necessidade de iniciar um debate sobre o controle de posse de armas nos Estados Unidos e disse que com mais restrições as vítimas do ataque no Texas “poderiam ter sido centenas”.
“Se aquele homem não tivesse uma arma e não tivesse disparado contra o atirador, as vítimas poderiam ser centenas”, disse Trump em referência ao residente de Sutherland Springs (Texas) que, armado com seu próprio fuzil, enfrentou o homem que abriu fogo em uma igreja matando 26 pessoas e que se suicidou depois.
Trump, que realiza uma visita oficial à Coreia do Sul, ofereceu uma entrevista coletiva junto ao seu colega, Moon Jae-in, na qual voltou a defender sua postura com relações às armas. O líder americano já havia afirmado no dia anterior em Tóquio que o ataque ocorreu devido a “um problema de saúde mental de alto nível” e não de armas, declarações que geraram grande polêmica.
No total, 26 pessoas morreram e 20 ficaram feridas no domingo quando participavam de um evento em uma igreja batista da cidade de Sutherland Springs pelos disparos que um homem fez no interior do recinto. O massacre foi perpetrado por Devin Kelley, um ex-soldado de 26 anos que foi expulso da Força Aérea por má-conduta e que se suicidou após ser atingido por um morador Stephen Willeford.