Trump recua de fala sobre porte de armas e anuncia conselho religioso
Em sua conta no Twitter, o empresário afirmou que estava “obviamente falando de mais guardas ou empregados” para a boate de Orlando
atualizado
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O virtual candidato do Partido Republicano à Casa Branca, Donald Trump, diz agora que nunca sugeriu a frequentadores de boates que deveriam portar armas.
Em sua conta no Twitter, o empresário afirmou que estava “obviamente falando de mais guardas ou empregados” para a boate de Orlando, palco do atentado que deixou 49 mortos no final de semana retrasado.
When I said that if, within the Orlando club, you had some people with guns, I was obviously talking about additional guards or employees
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 20 de junho de 2016
Na semana passada, em um comício em Atlanta, Trump afirmou à plateia: “se alguns dos que estivessem na boate naquela noite tivessem armas e balas tivessem voado na direção contrária… teríamos uma (outra) situação.”
O novo tweet de Trump acontece após membros da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), aconselharem que pessoas a não portar armas em clubes e bares, onde é servida bebida alcoólica.
Religião
À parte da polêmica envolvendo armas de fogo, Trump deve anunciar esta semana um conselho religioso para tentar atrair esse eleitorado.
O novo grupo deve ter entre 20 e 30 pessoas, e deve ser escolhido com ajuda de Ben Carson, o neurocirurgião que também concorreu às primárias republicanas este ano.
Entre os possíveis nomes para o novo grupo, estão o de Jerry Falwell Jr., presidente da Liberty University, Ralph Reed, fundador da Coalizão para a Fé e a Liberdade; Paula White, pastora sênior da New Destiny Christian Center em Apopka, Flórida; Ronnie Floyd, presidente da Convenção Batista do Sul; e Jack Graham, pastor da Igreja Batista de Prestonwood em Plano, Texas.